terça-feira, 8 de junho de 2010

PIB cresce 9% no primeiro trimestre, o maior resultado da série histórica


A economia brasileira cresceu 9% no primeiro trimestre deste ano em comparação a igual período de 2009, a maior alta da série histórica nesse tipo de comparação.A indústria cresceu 14,6%, seguida pelo setor de serviços, com 5,9% e a agropecuária, 5,1%. A formação bruta de capital (investimentos em máquinas e equipamentos) aumentou 26%, a construção civil aumentou 14,9% e importações de bens e serviços, 39.5%Na comparação com o quarto trimestre de 2009, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de bens e serviços produzidos no país - até março foi de 2,7%, o mais alto para o período desde 2004. A industria foi o setor que apresentou o maior avanço, com alta de 4.2%. O setor agropecuário teve expansão de 2,7% e o de serviços, de 1,9%.Os dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são das Contas Nacionais Trimestrais.

DICAS= PARA QUE SERVE AQUELES BOTÕES F1,F2..F12?



F1=ABRE AJUDA DO PROGRAMA QUE ESTA SENDO EXECULTADO
F2=RENOMEAR
F3=Em navegadores como o Internet Explorer e o Mozilla Firefox, a tecla F3 substitui o Ctrl +F, que localiza termos em uma página
CETA + F3=LETRA MINUSCULA PARA MAIUSCULA
F4=No Internet Explorer, seleciona a barra de endereços. No Word, repete a última ação
CTRL+F4=Fecha a janela de um programa. Exemplo: se há vários documentos abertos no Word, ele fecha o que estiver sendo usado
F5=Atualiza uma página
F6=Circula pelos elementos da tela na área de trabalho do Windows
F7=word faz correção ortorafica
CETA + F7=Abre discionario de sinonimos do word
F8=Assim que passa a tela de boot na inicialização do computador, ao pressionar F8, o PC com sistema Windows entra em modo de segurança
F10=Semelhante ao ALT, ABRE UM PROGRAMA.
CETA+F10=Substituto" do botão direito do mouse
F11=HABILITA O MODO TELA CHEIA DOS PROGRAMAS.
F12=No Word, é um atalho para a opção Salvar como
CTRL+F12=ABRIR ARQUIVO DO WORD

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Estudo mostra que carga tributária embutida na conta de luz alcança 45%


Carga tributária repassada ao consumidor na conta de luz alcançou 45,08% em 2008A carga tributária repassada ao consumidor na conta de luz alcançou 45,08% em 2008. É o que revela a quarta edição de estudo elaborado em parceria pelo Instituto Acende Brasil e a empresa de consultoria internacional PricewaterhouseCoopers.Desde 1999, com exceção apenas para o ano de 2002, a carga de tributos e encargos se mantém acima dos 40% no Brasil. Para o presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales, esse é um dado negativo “porque é uma carga que nos coloca na pole position [dianteira] mundial de tributos e encargos cobrados na conta de luz”.Sales enfatizou que a energia elétrica é o insumo mais básico da sociedade moderna. “Em lugar nenhum do mundo, ela carrega tamanho peso morto de impostos porque isso se propaga ao longo de toda a cadeia de produção”. Ele observou que o impacto é maior para a população de baixa renda. “Não faz sentido cobrar tantos encargos de um consumidor que tem dificuldade para pagar o valor integral da conta”, disse.Na comparação com outros países, o Brasil aparece na 14ª posição em carga tributária de energia elétrica para consumidores industriais, de acordo com os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de 2004.A Eslováquia e a Espanha são os países com menor carga tributária na conta de energia, sendo inferior a 5%. Mesmo na Áustria, que aparece na 13ª posição, o peso da carga de impostos na conta de luz é menor do que 30%. Entre os consumidores residenciais, o Brasil detém a 23ª colocação, com uma carga entre 30% e 40%.O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foi identificado como o grande vilão da carga tributária na conta de luz. Na média, ele representa em torno de 20% do valor da conta paga. O Instituto Acende Brasil acredita que a redução gradual da alíquota do ICMS em 1% ao ano seria suficiente para diminuir o peso desse imposto em até 12%, em 2020.“A redução gradual da tarifa de ICMS em 1% na conta de luz não implicaria em diminuição da arrecadação para estados e municípios”, alegou. Sales destacou que haveria o benefício de ter maior arrecadação com produtos de primeira necessidade, cujo consumo certamente aumentaria com a redução da conta de luz pela redução da carga tributária.Com base nas guias de recolhimento de impostos apresentados nos balanços das empresas, verifica-se que o setor elétrico recolheu em tributos e encargos um total de R$ 46,6 bilhões em 2008, o que daria para construir duas usinas hidrelétricas de Belo Monte. O acréscimo, em relação a 2006, foi de 18,4%, mostra o estudo.Sales avaliou que somente o aumento autorizado pelo governo na Medida Provisória 466, depois transformada em lei, da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), contribuirá para elevar o peso do imposto pago em toda a cadeia produtiva sobre a conta de luz para o consumidor, em 2009.“Somente isso implica um aumento na conta de luz de, pelo menos, 2%”. A CCC é um subsídio cobrado na conta para ser destinado à aquisição de combustível das usinas termelétricas do Norte do país, em regiões que não estão interligadas à malha de transmissão.O estudo sugere que a sociedade deve se mobilizar para mudar esse quadro e pressionar o governo e o Congresso Nacional para reduzir o volume de impostos e encargos que são cobrados pelas empresas pelos serviços prestados. É preciso, ainda, defendeu Sales, que haja maior transparência nas informações dadas ao consumidor brasileiro.“A pressão tem que vir de baixo. Aí, dá para a gente ser otimista e esperar que o governo e o Congresso reajam corretamente”.