segunda-feira, 22 de março de 2010

Aprendendo sobre RH ( IDALBERTO CHIAVENATO)


A função de recursos humanos é constituída por uma série de atividades entre as quais assume um importante papel o recrutamento e selecção (Rocha, 1997). Esta é uma actividade que permite à organização o restabelecimento dos meios humanos de que necessita e desta forma colmatar as carências sobre o quantitativo de recursos humanos que deverá existir na organização (Caetano e Vala, 2002), assumindo assim um dos principais momentos da gestão dos recursos humanos (Marques e Cunha 1996).
O recrutamento e selecção embora constituam um processo contínuo são termos diferentes com fronteiras entre si. De um modo geral o recrutamento consiste na procura e atracção de candidatos para uma determinada função (e.g. Câmara, Guerra e Rodrigues, 2003; Caetano e Vala, 2002; Chiavenato, 2000; Rocha, 1997; Marques e Cunha, 1996; Mejia, Balkin e Cardy, 1995), enquanto que a selecção consiste na escolha e tomada de decisão do candidato que ocupará o cargo disponível (e.g. Câmara, Guerra e Rodrigues, 2003; Caetano e Vala, 2002; Chiavenato, 2000; Rocha, 1997; Marques e Cunha, 1996; Mejia, Balkin e Cardy, 1995).


1. Recrutamento

Apesar de existir concordância de que o recrutamento consiste na procura e atracção de candidatos, os autores divergem quanto às fronteiras do conceito. A discordância diz respeito à inclusão, ou não da triagem de candidaturas. Iremos adoptar aqui o conceito de recrutamento de Câmara, Guerra e Rodrigues (2003) que aponta para a inclusão da triagem de candidaturas no processo de recrutamento:
“O recrutamento refere-se ao processo que decorre entre a decisão de preencher um cargo vago e o apuramento dos candidatos que preenchem o perfil da função e reúnem condições para ingressar na empresa” (p.315).

O objectivo do recrutamento consiste em atrair candidatos e, para que seja eficaz, deverá fazê-lo em número suficiente para fornecer o processo de selecção e assim permitir que este funcione. Trata-se pois de um “sistema de informação” que visa a divulgação de oferta de oportunidades de emprego ao mercado de recursos humanos (Chiavenato, 2000). Mas, antes da divulgação e antes do recurso ao mercado de trabalho, ou seja, antes de proceder ao recrutamento propriamente dito, é necessário efectuar um planeamento (Rocha, 1996) das “necessidades presentes e futuras de recursos humanos na organização” (Chiavenato, 2000, p.198). Desta forma, Chiavenato (2000) especifica as fases em que ocorre o planeamento do recrutamento.

1.1. Fases do Planeamento do Recrutamento
Chiavenato (2000) refere três fases no planeamento do recrutamento nomeadamente: pesquisa interna dos recursos humanos necessários; pesquisa externa do que o mercado pode oferecer; e definição das técnicas de recrutamento.

Pesquisa Interna/ Planeamento de Recursos Humanos
A pesquisa interna refere-se ao levantamento interno das necessidades de recursos humanos da organização em todas as áreas e níveis da mesma a curto, médio e longo prazo (Chiavenato, 2000).
A pesquisa interna dá lugar, em várias organizações, ao planeamento de recursos humanos (Chiavenato, 2000). Este consiste na determinação prévia da quantidade e qualidade dos recursos humanos necessários e das acções a realizar para angariar os recursos humanos que irão possibilitar o alcance dos objectivos da organização (Rocha, 1997). Este planeamento realiza-se mediante vários métodos e técnicas (Rocha, 1997) que não serão de análise pertinente para a nossa explanação.

Pesquisa Externa
A pesquisa externa refere-se a uma pesquisa de mercado (Chiavenato, 2000). Como não existe um mercado de trabalho em abstracto (Rocha, 1997), há necessidade de o segmentar e diferenciar para que se possa fazer uma abordagem mais específica (Chiavenato, 2000).
Torna-se assim necessário dividir o mercado em classes de candidatos, cada uma com determinadas características diferenciadoras e diferentes abordagens, sendo que a segmentação faz-se tendo em conta os interesses particulares de cada organização. Mas por outro lado, o recrutamento deve diagnosticar e focalizar-se nas fontes de recursos humanos que têm interesse no mercado, concentrando-se assim em “alvos específicos” para direccionar as técnicas de recrutamento (Chiavenato, 2000).
Deste modo, segmentar o mercado, ou seja, decompô-lo em diferentes segmen­tos e localizar as fontes de recrutamento são os aspectos que assumem ênfase na pes­quisa externa (Chiavenato, 2000).

Técnicas de Recrutamento
A escolha das técnicas de recrutamento constitui a última fase do planeamento do recrutamento. Iremos abordar as técnicas de recrutamento mais adiante inseridas no recrutamento externo.

1.2. O Processo de Recrutamento
O processo de recrutamento passa por vários momentos que iremos de seguida analisar, nomeadamente: decisão de preenchimento do cargo vago, preenchimento da ficha de pedido de pessoal, definição da função, escolha das técnicas de recrutamento e eventual atracção dos candidatos.

Decisão de Preenchimento de um Cargo e Requisição de Pessoal
O recrutamento tem início com a tomada de decisão de preenchimento do cargo vago por parte do órgão que possui a vaga (Chiavenato, 2000). Esta pode surgir por abandono de um cargo (por transferência do respectivo colaborador ou por este abandonar a empresa), ou quando surge um novo cargo (Câmara, Guerra e Rodriguês, 2003).
Contudo nem sempre o surgimento de uma vaga é sinónimo de recrutamento (Rocha, 1997). Preencher uma vaga é uma decisão importante para a organização pois além de esta ser feita por tempo indeterminado vai implicar custos fixos, pelo que se devem ponderar alternativas ao início do processo de recrutamento nomeadamente: a) redistribuição das tarefas do cargo vago pelos outros colaboradores; b) eliminação ou automatização de tarefas; c) alteração ou enriquecimento das competências das funções próximas ao cargo vago mediante uma reanálise das mesmas (Câmara, Guerra e Rodrigues, 2003); d) estabelecimento de horários flexíveis; e) recurso a trabalho em part-time; f) recurso a agências (Rocha, 1997).
Se a necessidade de preencher o cargo vago persistir, há que oficializá-la mediante a emissão da requisição de pessoal. Este documento é preenchido pelo responsável do departamento que tem a vaga disponível (Chiavenato, 2000) e transmitido ao serviço responsável pelo recrutamento, contendo informações acerca da qualificação, remuneração, data e duração da necessidade, bem como nível de conhecimentos, formação e experiência necessária à realização da função, meio envolvente do posto de trabalho e variáveis circunstanciais (Peretti, 2001).

BB permitirá que cliente escolha valor das notas no saque


A partir desta semana, o Banco do Brasil começa um piloto de sua nova solução para os caixas eletrônicdeverá operar em todos os caixas eletrônicos os. Com a mudança, os clientes poderão escolher cédulas ao sacar o dinheiro.Por exemplo, um cliente que resolva sacar R$ 440 poderá escolher entre sacar duas cédulas de R$ 100, duas de R$ 50, cinco de R$ 20 e quatro de R$ 10, ou três de R$ 100, duas de R$ 50 e duas de R$ 20. Se o cliente não escolher um grupo de cédulas dentro de dez segundos, o terminal faz a opção automaticamente e libera o dinheiro para saque.A previsão é de que o projeto piloto funcione por 15 dias e do BB até o final de 2011.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Burger King coloca o Brasil como prioridade na América Latina!


Há pouco mais de cinco anos no Brasil, o Burger King quer conquistar a liderança do mercado, mas sabe que tem um longo caminho pela frente, uma vez que ainda não chegou nem perto de seus principais concorrentes. Enquanto a rede tem 75 pontos-de-venda, o McDonald’s conta com 577 restaurantes e o Bob’s com 675 PDVs, incluindo os quiosques. Até o fim do ano, o Burger King pretende aumentar em 20% o número de lojas, o dobro de inaugurações em 2009, chegando a 90 unidades.
Ainda é pouco, mas a matriz está apostando no Brasil. O país se transformou em prioridade na América Latina, região onde a rede está presente em 28 mercados e diz ser líder em 17, incluindo o maior deles, o México, de onde foi destacado o novo comandante do Marketing do Burger King para o Brasil. “Há uma oportunidade de crescimento para o negócio no Brasil. É nossa prioridade número um”, afirma Rafael Romero, Gerente Sênior de Marketing da marca no país. “Vai demorar para crescer no Brasil, com certeza, mas com um pouco de tempo e a abertura de novas lojas queremos chegar à liderança”, ressalta.
Para a rede de fast food, o Brasil é um mercado que tem mostrado estabilidade e propício a se investir. A receita para conquistar o brasileiro é a mesma que dá certo lá fora: o produto carro chefe Whopper, uma comunicação irreverente e a possibilidade de personalizar os sanduíches. “A marca Burger King é jovem, irreverente e brincalhona, o que gera uma identificação com o público brasileiro”, aponta Romero, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Modelo de sucessoUm dos trunfos da rede é a diferenciação de seu produto. A carne é grelhada e dá um gosto de churrasco, o que está ligado à cultura brasileira. Os sanduíches grandes geram percepção de maior valor e bom custo-benefício. Colocar até 10 hambúrgueres empilhados e encher o sanduíche de queijo ainda é novidade para o brasileiro dentro de um sistema que até pouco tempo atrás sequer tirava a cebola do produto. Por isso, eles não se cansam em dizer que no Burger King o cliente é o rei.
O consumidor tem experimentado e gostado de suas criações, já que 60% dos produtos da rede vão para a barriga do cliente com algum tipo de modificação, desde as mais básicas até as mais malucas. “Estamos bastante felizes porque a recepção tem sido boa e temos crescido no Brasil. A recompra tem sido muito boa, o que dá um bom retorno sobre o investimento”, conta o Gerente Sênior de Marketing.
O modelo de franquias da rede também está sendo replicado no Brasil. Diferente de suas concorrentes que franqueiam loja por loja em microrregiões, cada uma com um investidor diferente, o Burger King divide o país em regiões e dá a licença para operar para apenas um investidor por estado. Em São Paulo, por exemplo, há um único responsável pela abertura e pela operação. No Rio outro e assim por diante. “Temos um processo de seleção muito cuidadoso porque buscamos um fraqueado que tenha poder de expansão dentro do território dele. Este processo pode levar muitos meses”, aponta o gerente da rede.
Modelo diferenteE aqui está o principal erro do Burger King no mercado brasileiro na avaliação do especialista no assunto Marcelo Cherto. “Esse modelo de desenvolvimento de área tem se mostrado bastante complicado no Brasil e de difícil crescimento”, analisa o CEO da consultoria Growbiz. “Eles fizeram uma entrada muito boa aqui, mas perderam a oportunidade de crescer quando o McDonalds’s enfrentava uma briga com ex-franqueados. O Burger King é uma grande marca, mas se não crescer vai gerar clientes para os outros”, completa Cherto, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Os concorrentes podem ganhar os consumidores do Burger King por uma simples razão bem conhecida pelos profissionais de Marketing. Se a rede faz campanha publicitária e gera fluxo de potenciais consumidores buscando seus produtos, mas se chegam num shopping e não encontram a marca, migram para uma semelhante. “É importante que o consumidor conheça a nossa marca, os nossos produtos e que estejamos onde ele quer a nossa presença. Por isso, o investimento em campanhas de Marketing tendem a ser maiores conforme o nosso número de lojas. Somos realistas, pois não gostaríamos de gerar uma insatisfação do consumidor”, reconhece o executivo da empresa.
Por isso o Burger King quer reforçar a experiência de marca personalizando seus sanduíches. “Convenhamos: isso qualquer lanchonete de esquina faz, mas produto por produto eles são muito bons”, avalia Marcelo Cherto. “Nos preocupamos e cuidamos muito da experiência de marca, o que não significa apenas oferecer um produto diferenciado, mas criar um relacionamento com o consumidor, atendendo o cliente como ele quer. O treinamento dos funcionários envolve isso”, constata Rafael Romero (foto), do Burger King.
Mesmo com pouca expressão no Brasil, a marca tem feito história por aqui. Em dezembro, o Burger King brasileiro foi pioneiro em colocar a foto dos clientes estampadas nas caixas do whopper. “Esta ação virou referência no mundo e pudemos reforçar que o sanduíche era feito na hora com a cara dele”. O sucesso da ação com mais de 500 consumidores em São Paulo será replicado em todo o país e exportado. “Estamos muito felizes por estar no Brasil e nosso objetivo é crescer e oferecer nossos produtos para o mercado brasileiro por muitos anos”, atesta Romero.

segunda-feira, 15 de março de 2010

O olho eletrônico contra o crime


Diariamente, pequenos capítulos da vida urbana dos natalenses são registrados pelas lentes de câmeras instaladas em uma região denominada ‘área especial de interesse turístico’. Ao todo, 23 câmeras transformaram a Orla Potiguar (de Ponta Negra, passando pela Via Costeira, praias de Areia Preta, Artistas, Meio e Forte, além da Ponte de Todos e Redinha) em uma espécie de ‘Big Brother’ de prevenção ao crime. Colocadas em pontos estratégicos, elas funcionam como um mirante privilegiado de onde é possível captar as situações suspeitas. Filmam num ângulo de 360 graus, aproximam a imagem 80 vezes e possibilitam a visão do material capturado no raio de até dois quilômetros. “Temos três policiais por turno, assim cada um monitora oito câmeras num sistema de varredura. Quando encontra alguém em atitude suspeita focaliza na pessoa até que a situação se desfaça ou se confirme. Nesse último caso, o próprio policial aciona a viatura mais próxima da ocorrência”, explica o chefe de Operações da Polícia Militar na Capital, major Alarico Azevedo.
Emanuel AmaralInstaladas na orla marítima que vai de Ponta Negra à Redinha, 23 câmeras monitoram todo o movimento 24 horas por diaApesar de não ter dados estatísticos fechados, pois as câmeras estão funcionando há uma semana, a Polícia considera satisfatório os primeiros resultados. “Conseguimos impedir três tentativas de suicídio na Ponte Forte Redinha. Mas também foram registradas ocorrências como furtos e outras naturezas”, explica o major Alarico. Segundo um dos coordenadores do sistema de monitoramento da PM, Jeferson Pereira, na primeira experiência feita com esse tipo de monitoramento – quando em 2006 foram colocadas câmeras apenas na orla de Ponta Negra, houve uma redução considerável dos crimes. “Em 2006 reduzimos em 40% os números de ocorrências na área. Acredito que com esse novo sistema, vamos ter uma redução maior, mas só vamos ter como avaliar depois do primeiro mês de funcionamento”, disse Jeferson.O problema é que o alcance do monitoramento está restrito a um pequeno pedaço da cidade, que aliás, não é nem um dos mais perigosos e violentos. Existem áreas, as periféricas, por exemplo, que se possuíssem essas câmeras poderiam ter os seus índices de violência reduzidos.“Precisamos começar por algum lugar e a orla foi escolhida porque é uma área de interesse turístico. Além disso, tem o problema da exploração sexual e do uso de drogas. Temos câmera instalada no final da avenida João XXIII, em Mãe Luiza, que costuma ser uma rota de fuga de muitos traficantes. Mas a intenção da Secretaria de Segurança e Defesa Social é ampliar o monitoramento para outros pontos da cidade”, disse o major Alarico.Ainda segundo o major, o tempo de chegada da polícia no local da ocorrência diminuiu bastante, mas a meta é chegar aos três minutos, índice dos países desenvolvidos, que possuem sistemas de monitoramento semelhantes. “As câmeras enviam as imagens em tempo real para o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), no Comando Geral da Polícia Militar, não é preciso ligar para o 190 e solicitar a viatura. O próprio policial que está monitorando pede o deslocamento da equipe mais próxima”, disse o chefe de Operações da PM.FlagrantesNa última quinta-feira (11), a equipe da TRIBUNA DO NORTE passou a tarde na sala de monitoramento do Ciosp. Entre as cenas captadas pelos equipamentos, dois jovens que conversavam tranquilamente no calçadão de Ponta Negra, chamaram a atenção dos policiais. Eles seguravam objetos que a policia imaginou tratar de algum tipo de droga. Imediatamente o policial aproximou a imagem e viu que se tratava de uma carteira de cigarros.“Nesse caso não era nenhum delito, mas se fosse, teríamos encaminhado uma viatura para o local e conseguiríamos chegar a tempo de dar o flagrante”, diz Alarico.O ‘BB-Natal’ consumiu investimento do Governo na ordem de R$ 21 milhões em 23 novas câmeras de monitoramento, operadas pelo Ciosp, que hoje possui a mesma tecnologia de monitorada utilizada em Washington, capital dos Estados Unidos. Câmeras vão melhorar a segurança dos turistas Além de enviar imagens em tempo real e de boa qualidade para a Polícia Militar, o novo sistema de monitoramento consegue verificar os automóveis que trafegam na região, realizando automaticamente a fiscalização junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran).“Em questão de segundos a gente consegue saber se o carro está com algum documento atrasado e até mesmo se foi objeto de furto. Isso porque a câmera captura a placa do veículo e o nosso sistema já faz o rastreamento. Não é preciso acionar viatura, nem muito menos o Detran. Fazemos isso do Ciosp”, explica um dos coordenadores do sistema de monitoramento da PM, Jeferson Pereira.Esse projeto faz parte de um plano estratégico do Detran e da Secretaria de Segurança e Defesa Social para integrar as ações desenvolvidas para melhorar a segurança dos moradores da região metropolitana.Existe ainda o ViaPK, um veículo para monitoramento móvel que possui duas câmeras (dianteira e traseira) e dois equipamentos fixos com tecnologia OCR (Optical Character Rcognition) que permitem a leitura automática de placas para detecção de roubos e irregularidades dos veículos. “ Com o ViaPK, o policial que está na rua não precisa nem abordar o condutor para saber as informações dos veículos. Essa tecnologia permite o envio de informações em tempo real sobre os veículos que passam por ele, permitindo que policiais abordem apenas os veículos com problemas, deixando”, diz major Alarico.Segundo o chefe de Operações da Polícia Militar na Capital, a PM conta com um sistema de acompanhamento via satélite de viaturas. “Quase 50% das nossas viaturas já são monitoradas. Assim podemos saber onde estão todos os veículos a serviço da Polícia e qual deles deslocar para que a ocorrência seja atendida o mais rápido possível”, explica.População ainda desconhece o ‘Big Brother contra o crime’A população de Natal ainda não está muito bem informada sobre o novo sistema de monitoramento da orla potiguar. A dona de casa Ronilda Viana era uma das que não conheciam, e não se incomoda com a ideia de ser monitorada.“É uma boa solução para combater o crime aqui em Natal. E se for para a nossa segurança, não me incomoda em nada o fato de ser filmada”, disse a dona de casa.O garçom de um quiosque da Praia do Meio também não considera o fato de ser filmado uma invasão de privacidade. “Eu não estou nem aí, quem deve se preocupar é quem está fazendo algo de errado. Não é um Big Brother, é para nossa segurança”, conta Cosme Antônio da Silva, que já tinha conhecimento das câmeras instaladas na praia.O major Alarico Azevedo explica que não há intenção de invadir a privacidade do cidadão. “As pessoas são filmadas até o limite da sua privacidade. Não estamos de forma alguma expondo o cidadão, mas no momento que alguém está em atitude suspeita a polícia tem o dever de investigar”, explica.Além disso, as imagens captadas pelas 23 câmeras são guardadas e só são liberadas mediante autorização judicial. “Os próprios policiais assinam todos os dias um termo de compromisso sobre a segurança dessas imagens”, afirma Jeferson Pereira.Para os policiais que ficam diariamente nas ruas, a instalação das câmeras já estão dando mais segurança à população. “A gente nota que a população está mais tranquila e os bandidos mais temerosos. Houve inclusive redução das ocorrências aqui no posto”, diz o sargento da Polícia Militar, Clonildo Nascimento.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Páscoa: marcas apostam em lançamentos e no PDV


A Páscoa é o Natal para o mercado de chocolates. A data é o momento em que as empresas apostam em seus produtos para conquistar a preferência do consumidor. Somente em 2009, o período movimentou R$ 736 milhões em vendas de ovos de Páscoa, segundo dados da Nielsen. No último ano, foram 500 mil toneladas de chocolate vendidas, de acordo com a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim, Balas e Derivados), um crescimento de 4%. Para este ano, o mercado espera crescer 10%. De olho nisso, marcas como Nestlé, Lacta, Mars, Top Cau e Lindt investem em lançamentos e ações no ponto-de-venda para chamar atenção dos clientes, bombardeados por inúmeras opções.A Lacta, da Kraft, é uma das que mais investe no período e chega a levar 18 meses para se preparar para a data. Este ano, a marca traz 16 novidades para a Páscoa, quatro lançamentos a mais do que em 2009. Entre eles, destaca-se o ovo Chicabon (foto), resultado de uma parceria com a Kibon, da Unilever. Outra novidade é o Lacta Delice, com recheio na própria casca e em uma embalagem diferenciada, desenvolvida para quem deseja presentear. A Nestlé também oferece opções para quem deseja um produto mais sofisticado.A marca apresenta a edição limitada de Páscoa da caixa de bombons Alpino, em embalagem com 20 unidades do tradicional bombom. Outra que acredita nos chocolates como opção para presentear é a Lindt. A marca traz para o Brasil o Gold Bunny (foto), um coelho de chocolate de um quilo com apenas 50 unidades disponíveis no país e espalhadas por Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo. Quem quiser adquirir um dos coelhos exclusivos terá de desembolsar cerca de R$ 370,00.Mars traz edições limitadas de M&M’s e TwixMas há opções para todos os gostos. Quem preferir também pode ter o Gold Bunny nas versões de 100g e 200g ou até mesmo a cartela com cinco Mini Gold Bunnies. Apesar dos coelhos serem a tradição da Lindt na Páscoa, a marca suíça traz para o Brasil pela primeira vez o Lindor Egg em formato vertical.O modelo é aquele de ovo de Páscoa que todo mundo conhece por aqui, mas que ainda não tinha sido lançado pela marca no Brasil. Até o ano passado, todos os ovos da Lindt vinham em uma cesta, um formato mais europeu. Com as novidades, a empresa espera registrar um crescimento de 30% nas vendas em relação à Páscoa do ano passado.Sabendo da importância de trazer novos produtos para a data, a Mars inova nos sabores de marcas já conhecidas dos consumidores. Este ano, os chocólatras poderão encontrar os famosos M&M’s em edição especial de chocolate branco (foto). Já o Twix ganha a versão Trilogia (foto). Além da versão original, a caixa vem com o Twix Triple Chocolate, lançado em edição limitada em 2009, com receita de biscoito e caramelo sabor chocolate, e o Twix Frutas Vermelhas.Especialidades Nestlé tem novos bombonsAssim como a Mars, a Nestlé também acredita em seus produtos tradicionais. A empresa reformulou a caixa de bombons Especialidades, que agora, além de uma nova embalagem, conta com os bombons Classic Chocolate, Classic Avelã, Chokito Branco e mini tablete Crunch. A marca oferece também a versão dos ovinhos (foto).Seguindo neste mesmo caminho, a Lacta lança versões para uma de suas marcas mais fortes. Este ano, os consumidores poderão encontrar o ovo de Páscoa Sonho de Valsa em formato de bombom. O sucesso da marca é tanto que, de acordo com a Nielsen, a cada 10 ovos de Páscoa vendidos no Brasil, um deles é Sonho de Valsa.Com tantos lançamentos, o ponto-de-venda passa a ser o canal fundamental para que as marcas promovam seus produtos. “A Páscoa da Lacta é apoiada em três pilares: inovação, grandes marcas e execução no ponto-de-venda, que é extremamente importante”, aponta Carlos Cortez, Gerente de Chocolates da Lacta, em entrevista ao Mundo do Marketing.Lacta espera vender 23 milhões de ovos De olho nos consumidores e na infinidade de ovos de chocolate e bombons de todos os tipos e marcas, as empresas precisam garantir visibilidade e atrair a atenção dos clientes no local de decisão de compra. Para isso, a Lacta contratou seis mil funcionários temporários e espera vender 23 milhões de ovos de chocolate, dois milhões a mais do que no último ano. Além dos materiais de ponto-de-venda, as empresas contam com ações promocionais. A Lindt faz degustação nas 20 principais lojas entre Rio de Janeiro e São Paulo. Além disso, a cada R$ 89,00 em produtos da marca, o consumidor ganha um coelho de pelúcia. O mesmo acontece com os clientes Lacta, que recebem o mascote da marca de pelúcia a cada três ovos adquiridos.A Nestlé dá continuidade à ação Chocolover, lançada no ano passado, que levará consumidores para a Suíça, onde visitarão a fábrica de chocolates da marca. Haverá ainda sorteios de ovos de três quilos para quem enviar o código promocional das embalagens dos produtos da marca via SMS.Para reforçar ainda mais a sua presença, a Lindt conta com um coelho inflável de quatro metros de altura em pontos da cidade de São Paulo e terá um balcão no shopping Higienópolis em parceria com a artista plástica Suzy Gheler. Já a Mars terá uma Ilha de Páscoa nos supermercados brasileiros lotada de produtos das marcas M&M’s e Twix.Licenciamentos fazem sucesso com a garotada“Nesse período, o foco é muito grande no ponto-de-venda, onde a maioria das decisões é tomada. O volume total de produtos sazonais mostra que metade é atendido na última semana. Por isso a decisão no PDV é fundamental”, acredita Valdir Nascimento, Gerente de Marketing e Trade de chocolates da Mars Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.Uma estratégia da Mars, que também detém a marca Snickers, é tirar o foco dos ovos de chocolate. “Realizamos uma pesquisa que indicou que mais de 40% dos domicílios compram outros produtos que não ovos de Páscoa. É nesse nicho que decidimos atuar”, diz Nascimento.Mas os fãs dos simpáticos confeitos coloridos podem se alegrar. A Mars fechou uma parceria com a Top Cau para licenciar o ovo de Páscoa M&M’s. Sucesso entre as crianças, a cada ano surgem mais ovos licenciados. A Top Cau, empresa responsável pelos ovos dos personagens da Disney, traz para esta Páscoa, além de M&M’s, licenciamentos das marcas Toy Story, Pica-Pau, Padrinhos Mágicos e Maisto Internacional.A empresa também mantém licenciamentos importantes como Princesas, Mickey, High School Musical, Minnie, Ursinho Pooh, Pequena Sereia, Senninha e Fofolete. A produção de ovos da Top Cau este ano chega a sete milhões de unidades, número 2% maior comparado a 2009.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Empresas apostam em novas mídias no Salão Imobiliário


Empresas do setor imobiliário estão apostando em redes sociais e em novos canais de interação com o consumidor, como forma de despertar o interesse dos compradores e garantir aquecimento extra aos negócios, com redução de custos. Mostras desse tipo de estratégia estão sendo exibidas desde ontem no Salão Imobiliário de Natal, evento que reúne cerca de 10 mil opções de imóveis e 250 empresas entre construtoras, imobiliárias e incorporadoras e pretende estimular o fechamento de R$ 200 milhões em vendas este ano. O Salão segue até domingo, no Centro de Convenções, com entrada e estacionamento gratuitos. A perspectiva é atrair mais de 30 mil visitantes.Na entrada da feira, o convite a interagir é feito pelas empresas Cyrela e Plano&Plano. Dentro das estratégias desenvolvidas para chamar a atenção para o Vita Residencial Clube, lançamento que desenvolvem em conjunto e prevê a construção de 900 apartamentos, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 139 milhões, as companhias apostam na campanha “Eu vou mudar”, criada pela Eugênio em parceria com a Armação e a agência de marketing on line Borghierh/Lowe. A campanha abre o leque de opções de moradia ao consumidor, por meio, por exemplo, de um concurso em que os clientes poderão dizer o que esperam mudar, através de um site exclusivo. Mas, para atrair o público, as apostas vão além. E permitem criar desde um avatar – personagem virtual - até as chamadas pet trees, chaveiros em forma de plantas que devem ser regadas e expostas ao sol para sobreviver, como um “tamagoshi” real, da vida moderna, que estão sendo distribuídas pelas empresas. FerramentasNo ano passado, a campanha que marcou o lançamento do primeiro empreendimento da Cyrela Plano&Plano no estado também abrangeu a realização de flash mobs, mobilizações relâmpago em que, a um comando “x”, atores faziam posições de mergulho, em alusão ao L´Acqua, lançado na ocasião. “Essas ações permitem impactar mais pessoas, com menos investimento. Buscamos nos comunicar com todas as ferramentas que existem”, diz a gerente nacional de marketing das empresas, Adriane Cardoso. “Uma venda online pode ter metade do custo de uma venda tradicional e largo potencial para aumentar as vendas”, afirma. Para o consumidor, a adoção desse tipo de ferramenta traz, entre outras vantagens, comodidade. Com um click é possível fazer um tur virtual por alguns empreendimentos, sem a necessidade de sair de casa para ver apartamento decorado, ou ainda, conversar online com um corretor e negociar pela internet. Promoções realizadas ou difundidas pelo Twitter, como também fez ontem a construtora Ecocil, estão incluídas no rol de investidas. A nova postura já invadiu também as imobiliárias. A Abreu, do Grupo Brasil Brokers, movimentou R$ 13 milhões em vendas com o primeiro Feirão de Imóveis exclusivo via Twitter, em fevereiro.

quarta-feira, 10 de março de 2010

COMPRAR ROUPAS PELA INTERNET, CRESCE E AS MARCAS INVESTEM!


O hábito de comprar roupas pela internet ainda é pouco comum no Brasil, mas a evolução do e-commerce e o aumento de marcas especializadas em vestuário e acessórios que apostam neste canal está mudando este cenário. Enquanto empresas como Marisa mostram-se experientes no varejo de moda pela internet, outras se aventuram e começam a lançar suas lojas virtuais ou apostam numa reformulação de seu e-commerce. É o caso de marcas como Marisa, Renner, C&A, Cantão, Redley, Osklen e Checklist.O segmento de moda e acessórios registrou um crescimento de 108% na variação de pedidos na comparação de outubro de 2009 com o mesmo período do ano anterior. Já o faturamento do varejo de moda no e-commerce obteve alta de 115%, aponta a e-bit. Os números indicam que este mercado ainda tem muito a evoluir no Brasil, especialmente se comparado ao modelo americano.Nos Estados Unidos, o costume de comprar por catálogos levou o consumidor a aderir mais rapidamente a compra de roupas pela internet. Por aqui, o contexto é diferente. Um dos principais desafios para as marcas é convencer o cliente a abrir mão da experiência de compra no ponto-de-venda, tendo contato direto com os produtos e vendedores, em prol do conforto e da praticidade oferecidos pela internet.Tamanhos precisam de padronizaçãoOutro obstáculo para a indústria de moda brasileira refere-se à questão da falta de um padrão nos tamanhos. “A grande maioria das empresas não tem padronização. Mas a indústria está se movimentando para mudar isso, visando o mercado internacional. E, uma vez que obtém-se produtos padronizados, o comércio eletrônico vem de carona”, explica Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, em entrevista ao Mundo do Marketing.Pensando nisso, a Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) está definindo novas normas de medidas. A ação em parceria com a Associação Brasileira do Vestuário (Abravest) começou com a padronização de meias. Desde de julho de 2009 foi colocado em consulta pública o projeto de norma infantil e, nos próximos meses, serão analisados tanto o vestuário masculino quanto o feminino.No entanto, isto não deve ser encarado como uma barreira para as marcas que desejam vender seus produtos virtualmente. “O Brasil deve uniformizar os tamanhos. Mas a partir do momento que o consumidor tem preferência por uma determinada marca que tem loja física, ele passa a conhecer a sua modelagem e tem mais facilidade para comprar os produtos também pela internet”, acredita Alessandra Marins, consultora e sócia do Instituto Rio Moda, em entrevista ao site.Mais importante do que a uniformização das medidas é a experiência que se oferece no e-commerce. Atualmente, a tecnologia contribui para aprimorar a compra na internet. Lá fora já é possível, inclusive, ver as peças em uma espécie da avatar que retrata o consumidor, facilitando a escolha. No Brasil, o e-commerce de moda caminha a passos mais lentos, mas tem recebido investimentos maiores nos últimos meses.Marisa: 10 anos de e-commerceAinda sem loja virtual, a Renner planeja entrar no e-commerce nos próximos meses. A estratégia da marca é fundamentada em muita pesquisa e relacionamento com o consumidor. Já a C&A realiza a pré-venda das peças C&A Collection, coleções em parcerias com estilistas brasileiros, como Amir Slama, Reinaldo Lourenço e Isabela Capetto. As marcas têm um concorrente de peso: a Marisa, que completa 10 anos de e-commerce e é uma das pioneiras nesta área. Para acompanhar a evolução do mercado eletrônico, a empresa lançará ainda neste semestre a sua nova loja virtual.Mensalmente, o canal recebe 1,2 milhão de visitantes e é responsável por 0,7% do faturamento da marca, que conta hoje com 226 lojas físicas e um lucro líquido de R$ 1,4 bilhão em 2009. Entre os atrativos da loja virtual estão as vantagens oferecidas ao cliente Cartão Marisa. “Sabemos que muitos clientes virtuais são clientes Marisa porque boa parte compra com o cartão da loja, que oferece benefícios como promoções, frete grátis, brindes e descontos”, diz Thiago Barros Pereira, Gerente de e-commerce da marca, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Outro diferencial é a integração entre o e-commerce e as lojas físicas. O cliente que compra pela internet pode trocar a mercadoria em qualquer uma das unidades presentes em todos os estados brasileiros. Além disso, toda vez que uma loja é inaugurada no país, o site oferece descontos para os consumidores. Nos pontos-de-venda da marca, os clientes também encontram materiais de divulgação, assim como algumas roupas têm etiquetas que comunicam a loja virtual.
Cantão e Redley oferecem conveniência Desde o final de 2009 na internet, o Cantão e a Redley também preocupam-se com a política de troca. As empresas não só permitem que o cliente troque as peças nas unidades físicas, como – a partir de uma parceria firmada com os Correios – coletam os produtos na casa do consumidor e efetuam a troca gratuitamente.Para oferecer uma experiência de compra agradável e conquistar a confiança dos clientes virtuais, as marcas ainda contam com um guia de medidas para todas as peças e dicas sobre outros produtos para compor o look, além da descrição técnica das peças.Uma vantagem do e-commerce para as empresas é o tíquete médio elevado em relação ao varejo tradicional. Tanto a Marisa quanto o Cantão e a Redley observam uma alta no valor das compras efetuadas em seu canal eletrônico. “No e-commerce, o internauta tem mais tempo para ver as vitrines virtuais e os detalhes das roupas. A loja virtual também oferece mais variedade do que a física, por uma questão de estoque”, aponta Yan Gracindo, Diretor de Novos Negócios do Cantão e da Redley, durante entrevista ao site.Jovens são a maioriaOutra justificativa para o aumento do tíquete médio é o fato de que os consumidores costumam comprar várias peças de uma vez só para pagarem apenas um frete ou, até mesmo, ficarem isentos do valor, como acontece na Marisa. “Nas compras acima de R$ 150,00 a entrega é gratuita para o sul e o sudeste. O frete hoje barra as vendas, por isso o cliente prefere juntar todos os itens numa compra só”, conta o Gerente de e-commerce da empresa.Pereira explica ainda que a loja virtual da Marisa, apesar de ser focada na classe C, assim como as lojas tradicionais, também recebe consumidores com mais poder aquisitivo, interessados nas ofertas. De forma geral, a procura por itens em oferta ou com preços mais baixos é um consenso na internet.O perfil destes consumidores é, em sua maioria, composto por mulheres jovens, especialmente adolescentes, em busca do chamado fast fashion. Ou seja, a moda rápida, que segue tendências, mas não demanda um grande investimento. “Os consumidores já têm vontade de comprar moda pela internet, especialmente a geração mais nova, que acessa sites internacionais e monitora o que as marcas estão lançando. Procuram produtos mais baratos, se não der certo, vendem para a amiga”, compara a consultora Alessandra Marins.A procura dos jovens pela moda na internet leva empresas especializadas neste público a investirem no mercado. Ainda este semestre, a carioca Checklist colocará sua loja virtual no ar, depois de muitos pedidos das consumidoras. Já a Osklen reformula o seu e-commerce nos próximos dois meses. Para os que ainda planejam entrar no mercado virtual, Alessandra dá a dica. “É importante que o site tenha personalidade, transmita o lifestyle, a mesma história e o posicionamento da marca para que o consumidor conheça, identifique-se e deseje”.