domingo, 21 de setembro de 2008

Motivação para melhorar o Call Center


O segmento de Call Center sofreu diversas alterações legislativas impostas pelo Governo, que visam melhorar o atendimento ao público, que reclama constantemente deste serviço hoje oferecido por empresas de diversos setores. Para alguns especialistas e profissionais de Call Center, as companhias deste setor precisam buscar a diferenciação na equipe, através da motivação dos seus operadores.
Por isso, a Abemd (Associação Brasileira de Marketing Direto) realizou um evento no Rio de Janeiro para incentivar e ressaltar a importância da liderança nos Call Centers. O objetivo do encontro foi demonstrar que a prática é bastante diferente da teoria de que o operador e as empresas de Call Center estão sendo valorizados cada vez mais.
Com o crescimento de profissionais buscando o primeiro emprego nesta área, o Call Center acompanha a demanda por serviços de atendimento ao cliente. Mas ainda é necessário não só treinar os operadores, mas também motivá-los para que o atendimento e a imagem do Telemarketing saiam do gerúndio e cheguem ao presente com qualidade e adequadamente valorizado.
Motivar X DesmotivarEm um ambiente onde é preciso paciência e concentração para dar informações corretas ao consumidor, o contraste se dá por conta dos diversos profissionais de primeira viagem que recebem esta responsabilidade. Para conduzi-los de forma correta e ainda buscar o diferencial no atendimento, o papel principal do líder é motivar a sua equipe.
De acordo com Fernanda Louzada, gerente de relacionamento com o cliente da Casa & Vídeo, este profissional é responsável por entender porque alguns atendentes não cooperam tanto quanto outros. Ele deve motivar e lidar com diferentes personalidades de forma linear e objetiva. “A motivação nasce na necessidade, mas o líder precisa estimular e provocar a motivação dos profissionais mostrando o significado do trabalho deles e desafiando-os constantemente”, acredita Fernanda.
Uma das maneiras de motivar os operadores é através do que a empresa oferece. Benefícios, determinar o papel social de cada um em uma organização e na sociedade, reconhecer o trabalho e criar desafios são as propostas mais comuns. Porém, nem sempre estes atributos são divulgados ou reconhecidos em uma operação de Call Center. Quando isso acontece, a motivação do operador termina como uma ligação por engano. “Não reconhecer o trabalho, ignorar o desempenho da equipe ou não ter tempo para escutar estes profissionais gera o resultado inverso”, diz Fernanda.
::Dia Diferente Casa & Vídeo::A rede de varejo de eletroeletrônicos do Rio de Janeiro promove o Dia Diferente com o objetivo de integrar os funcionários e descontrair o ambiente de trabalho. Máscaras, óculos, brega e peruca foram alguns dos temas do Dia Diferente onde o funcionário mais original ganha uma folga no mês. A companhia oferece ainda o Dia do Envolvimento, onde a gerente Fernanda Louzada faz reunião no último dia de cada mês com os funcionários para envolvê-los nas estratégias e objetivos da Casa & Vídeo.Maiores salários e planos de carreiraNa Casa & Vídeo, Fernanda Louzada participou da aplicação de ações de envolvimento para melhorar o ambiente entre os funcionários e, conseqüentemente, os resultados da operação. Segundo a executiva, compartilhar a missão, visão e valores da empresa com os agentes – tarefa que pode parecer simples e pouco representativa para motivar – tem grande impacto se inserida no contexto do trabalho. “Relacionamos a estratégia da empresa com a visão da Casa & Vídeo, além de reuniões com os agentes para identificar melhorias necessárias”, conta.
A estratégia de envolver o colaborador com as causas e objetivos da empresa agregou algumas ações comuns ao setor como comemorações em datas especiais do calendário e aniversariantes do mês, decoração do ambiente de trabalho, entre outras. Mesmo assim, ainda não havia algo realmente diferente do que já é apresentado nos Call Centers atualmente.
A partir daí, a Casa & Vídeo começou a rever a política salarial da empresa, que estava abaixo do mercado. “Esta foi uma das formas que encontramos para diminuir a rotatividade de funcionários na empresa, além dos planos de carreira desenvolvidos para os agentes”, avalia Fernanda.
Pensar fora da caixaDesafiar o que está estabelecido pode parecer ousadia se aplicada ao dia-a-dia de uma empresa. Porém, no serviço de Call Center pode gerar grande impacto e novos caminhos. “Uma instituição financeira usa a URA - vista com desprezo por muitos consumidores – para fechar empréstimos com pessoas que não querem explicar o motivo para pegar empréstimo. Isto é pensar fora da caixa”, aponta Jefrey Costa, professor de Marketing Direto, Call Center, Relacionamento, Atendimento a Clientes e Negociação da FGV, Estácio de Sá e IBMEC.
De acordo com Costa, existem cinco princípios que fazem de um executivo um verdadeiro líder. “É preciso ter também uma visão do futuro, dar liberdade para os agentes sugerirem melhorias, mostrar para eles o caminho certo a seguir na empresa e despertar a motivação que já existe dentro destas pessoas”, resume o Diretor de regionais da Abemd.
Benefício educacional como motivaçãoHá oito anos atuando no Brasil, a Contax se tornou uma das principais empresas empregadoras de Call Center, atingindo aproximadamente 67 mil empregos em diferentes regiões do país. Atualmente, a empresa é sustentada por três pilares básicos. “Capacitação e desenvolvimento de profissionais para outros cargos na empresa, gestão de desempenho, motivação e engajamento”, ressalta Anna Letícia Azevedo, Gerente de RH da Contax.
A Contax também desenvolve programas para que seus colaboradores percebam o seu valor na equipe e não migrem de uma empresa para outra como normalmente acontece neste setor. Evoluir Contax, Degrau Contax Apareça e Cresça, Programa Crescer e Trilha Contax fazem parte da estratégia de motivação para seus funcionários.
O Programa Crescer oferece aos agentes de Call Center a oportunidade de ingressar em uma faculdade através de cursos relacionados ao trabalho desenvolvido na Contax. “Patrocinamos cursos universitários para supervisores e atendentes que se destacam na empresa. Temos parceria com a Estácio de Sá no Rio de Janeiro e com a Universidade Nove de Julho (Uninove) em São Paulo. Este ano temos 650 alunos participando”, diz Anna Letícia.

Plano do pré-sal sai em dezembro


Divulgação / Steferson FariaPETROBRAS - José Formigli21/09/2008 - Tribuna do Norte
Rio - A Petrobras lançará em dezembro um plano diretor para a área do pré-sal na Bacia de Santos, que definirá todo o sistema logístico e de escoamento do petróleo e gás produzidos na região. No caso do gás, disse o gerente executivo do pré-sal da companhia, José Formigli, a tendência é que a companhia combine o uso de gasodutos com a produção de gás natural liquefeito nas plataformas de produção, alternativa que garante maior flexibilidade no transporte do produto. Ele apresentou o cronograma de avaliação das oito descobertas da região, segundo negociações que estão sendo finalizadas com a Agência Nacional do Petróleo (ANP): Tupi, com reservas entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris, tem de ser avaliado até dezembro de 2010; Carioca, até 2011; e Júpiter, no ano seguinte. Já os projetos Guará e Caramba têm prazo até 2012. Os três únicos planos de avaliação ainda não aprovados pela agência, Bem-te-vi, Iara e Júpiter, devem ser concluídos em 2014. Na fase de avaliação, o concessionário ganha prazo para aprofundar os estudos sobre o potencial das reservas, com a perfuração de poços ou a produção em fase de testes. A estatal já encomendou quatro plataformas projetos-piloto nas descobertas. Duas serão colocadas em Tupi. As duas restantes dependem ainda de negociações com os sócios. Além disso, anunciou a encomenda de oito plataformas de produção, com capacidade para até 120 mil barris por dia cada. Os locais onde serão instaladas também não foram definidos, disse Formigli. Segundo o executivo, todas estarão operando até 2017, ano considerado chave para os projetos do pré-sal em Santos. É nesse ano que a empresa pretende concluir a fase 1A de desenvolvimento das jazidas, quando terá uma capacidade instalada de 1,26 milhão de barris por dia. Formigli afirmou, porém, que a produção não estará neste nível, pois há declínio natural na produção. Para a fase 1B, além de 2017, a companhia ainda avalia novas tecnologias de produção e escoamento, que serão divulgadas no plano diretor. Formigli, no entanto, afirmou que o plano deve ser revisto anualmente, de acordo com os resultados obtidos pela avaliação dos projetos. A primeira fase de produção, disse, será fundamental para conhecermos o comportamento dos reservatórios: qual a taxa de declínio da produção, quais os tipos de fluido que produzem, dentre outros fatores. Um grande desafio, segundo o executivo, são as altas taxas de gás carbônico (CO2) encontradas nos reservatórios. “Misturado à água, o CO2 vira ácido carbônico, que é altamente corrosivo”, explicou. Por isso, a companhia já estuda com os fabricantes de dutos o desenvolvimento de novos materiais mais resistentes à corrosão. O CO2 extraído junto ao óleo ganhará um “destino verde”, nas palavras de Formigli. “Uma das alternativas é reinjetar nos poços. Não queremos lançá-lo na atmosfera.” Os primeiros dados sobre produção na região serão divulgados com o planejamento estratégico da companhia, previsto para as próximas semanas. A Petrobras montou um grupo para avaliar o pré-sal de forma global, desde a produção até o refino e comercialização do petróleo e gás produzidos. Parte do gás será escoada por gasoduto até a plataforma de Mexilhão, alçada ao posto de “hub” (centro) da produção de gás na porção norte de Santos e ao sul de Campos. Outra parte deve ser transformada em GNL ou combustíveis (tecnologia conhecida como “gas to liquids”) nas plataformas. Um primeiro gasoduto, ligando Tupi a Mexilhão, já foi projetado, com capacidade de 10 milhões de metros cúbicos por dia. Nova estatal para o pré-sal será menor que a PetrobrasBrasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a nova estatal que o governo pretende criar para explorar óleo na camada pré-sal não terá o tamanho da Petrobras. Em entrevista ao programa 3 a 1, da TV Brasil, ele avaliou que a empresa teria cerca de 60 funcionários, como na Noruega. “Quando falamos em empresa estatal, não queremos criar uma outra Petrobras”, ressaltou. “É um fundo, uma pequena empresa.” Embora tenha ponderado que ainda não decidiu sobre a criação da empresa, Lula disse que a nova estatal atuará na venda e na negociação do preço do petróleo. “É essa empresa que vende o petróleo, essa empresa que negocia o preço do petróleo. É isso o que nós poderemos fazer”, afirmou. “Não está certo ainda porque eu não recebi a proposta”, completou, referindo-se ao estudo que está sendo preparado por um grupo de ministros sobre a melhor forma de explorar o óleo em campos profundos. Segundo fontes, no último encontro com os governadores do Rio, Sérgio Cabral, do Espírito Santos, Paulo Hartung, e de Sergipe, Marcelo Déda, na semana passada, o presidente disse que tinha desistido de criação de uma nova empresa estatal. Entenda o que é a camada pré-salJacson Damasceno - RepórterNo início deste mês, o presidente Lula iniciou a produção do primeiro óleo da camada pré-sal, no campo de Jubarte, no Espírito Santo. A gigantesca descoberta da Petrobras, em tempos de crise energética em todo o mundo, deu início a intermináveis discussões nos campos dos recursos energéticos, economia e política. No Rio Grande do Norte, as trocas de idéias também já estão sendo fomentadas, mas seguramente grande parte da população ainda não sabe o que vem a ser a tão falada camada pré-sal, muito menos o que o petróleo e o gás depositados nela podem significar para o país. Uma reserva já encontrada, mas que cujas dimensões ainda não foram completamente definidas pelos especialistas. Se estendendo do Espírito Santo até Santa Catarina, a camada pré-sal está a mais de 7 mil metros de profundidade, tendo cerca de 800km de extensão por 200km de largura. O reservatório está abaixo de uma camada de sal, que, por sua vez, se encontra abaixo do leito oceânico. Sua capacidade total ainda é estudada, mas crê-se que esteja entre 70 bilhões e 100 bilhões de barris de petróleo. Só para se ter uma idéia, em 55 anos de existência a Petrobras explorou em todo o país algo em torno de 14 bilhões de petróleo. A exploração da pré-sal deve estar consolidada em nove anos. A expectativa é de que poderão ser retirados, por dia, cerca de dois milhões de barris. Atualmente a produção é de 1,8 milhão de barris/dia em todas as outras reservas do país.Levando-se em conta o preço do barril, de US$ 110, fazendo as contas, chega-se a uma lucratividade de US$ 200 milhões, a cada dia, ou cerca de R$ 400 milhões, para arredondar. Tudo isso se o Brasil vendesse aos outros países o óleo bruto, antes de transformá-lo nas dezenas de outros produtos derivados. Nesta rápida explanação, fica fácil perceber porque o petróleo do pré-sal pode elevar o Brasil à categoria de principais exportadores do mundo. Atualmente, o país sequer produz para seu próprio consumo, importando entre 200 mil e 300 mil barris por dia. Fica fácil entender também porque a recente descoberta da Petrobras está rendendo tantas discussões.O petróleo retirado no Rio Grande do Norte vem da Bacia Potiguar, mais tardia que a formação da camada recém- descoberta entre os litorais do Espírito Santo e Santa Catarina. Mesmo assim, com a quantidade de barris retirados da grande reserva, refinarias pequenas como a de Guamaré podem operar exclusivamente com a produção local. Para o diretor da Companhia Potiguar de Gás (Potigás), Geraldo Pinto, o “Geraldão”, é hora de a discussão sair somente das rodas entre especialistas e vir para as das classes de trabalhadores. “Estão acostumados a somente discutir a pobreza. Agora é hora de discutir a riqueza. Discutir o quanto a camada pré-sal é importante para o Brasil”, disse Geraldão, que também é gerente e geofísico da Petrobras.O subsolo é patrimônio da União, e atualmente, a Petrobras atua na prospecção, isto é, na pesquisa sobre a existência dos poços, e após as descobertas leiloa o direito à perfuração a grandes empresas, algumas estrangeiras. Mas no caso do pré-sal, Geraldão defende que a exploração seja feita somente pela própria Petrobras. “Tem que gritar que o petróleo é nosso de novo. É uma questão de segurança nacional. Defendemos que a reserva seja explorada pela Petrobras e que o financiamento seja público”, disse o diretor da Potigás. O Governo Federal já retirou a camada do pré-sal do leilão, e agora estuda como ela deverá ser explorada. Está sendo ventilada a possibilidade da criação de uma nova estatal, somente para a nova produção. Uma grande reservaA camada pré-sal é uma reserva de petróleo e gás natural localizada entre 7 mil e 8 mil metros de profundidade, em uma faixa de 800km de extensão por 200km de largura, que se estende entre os estados do Espírito Santo e Santa Catarina. Leva tal nome por ter sido formada abaixo de uma extensa camada de sal, localizando-se abaixo dela na estratificação. As estimativas sobre a capacidade da camada pré-sal ainda são imprecisas. Mas especialistas dizem que a produção deverá ser plena daqui a nove anos, e poderão ser retirados de lá 2 milhões de barris de óleo por dia. O que equivaleria a uma lucratividade de R$ 400 milhões a cada dia de produção, isso levando-se em conta o preço do óleo bruto sem beneficiamento.

domingo, 14 de setembro de 2008

Natal é premiada com medalha de ouro pela Aviesp


DivulgaçãoPREMIAÇÃO - Presedente da Aviesp, William Alberico fez entrega da medalha de ouro ao secretário Fernando Bezerril14/09/2008 - Tribuna do Norte Natal ganhou medalha de ouro da Aviesp (Associação das Agências de Viagem do Interior de São Paulo) como melhor destinação turística do Brasil. O prêmio foi entregue esta semana em solenidade no teatro do Hotel Transamérica, em São Paulo. O secretário de Turismo de Natal, Fernando Bezerril, recebeu a distinção e aproveitou o momento para divulgar o “Natal em Natal”. Para Bezerril a distinção dada a Natal representa todo o trabalho desenvolvido pelo prefeito Carlos Eduardo com apoio da governadora Wilma de Faria que vem realizado obras de infra-estrutura o que deixa a cidade aprazível para receber os turistas nacionais e estrangeiros. Bezerril destacou ainda as promoções de divulgação realizada pelas secretarias estadual e de municipal de turismo. “Natal está presente em todos os eventos nacionais e internacionais, além da participação maciça do empresariado que comparece e reforça a divulgação da cidade”. Estiveram presentes à entrega do prêmio, entre outros, o presidente da holding CVC, Guilherme Paulus; o presidente da rede Blue Tree, Mário Lúcio; o diretor da American Airlines no Brasil, Dílson Verçosa; o presidente da Tam, David Barione; o diretor da Tap no Brasil, Mário Carvalho; e o diretor da Gol Linhas Aéreas, Tarcísio Gaglione, além de outros presidentes de redes hoteleiras, secretários de Turismo, operadores, agentes de viagem e jornalistas de turismo. Apenas duas instituições receberam medalha de ouro (notas entre 9 e 10): o destino Natal e a Iberostar Hotels & Resorts. Os demais premiados ganharam medalha de prata. A escolha ficou a cargo das agências de viagem do interior paulista, que são o segundo maior pólo emissor para Natal, atrás apenas da capital paulista.O presidente da Aviesp, William Alberico, que reúne mais de 300 agências de turismo do interior de São Paulo ressaltou na ocasião a importância de Natal para o turismo nacional, já que se trata de um dos destinos mais preparados para a atividade turística, segundo ele. A decoração do teatro do Hotel Transamérica exibiu vários painéis de Natal, com destaque para a logomarca da Prefeitura de Natal.

sábado, 13 de setembro de 2008

Elsève explora pesquisas como estratégia de lançamento de produtos



A busca pela mensuração de resultados no Marketing é feita com cada vez mais detalhes e cuidados. A meta é interpretar de forma correta e eficaz para que a leitura seja informativa e confiável. A pesquisa de mercado ainda é o carro-chefe nas estratégias de lançamento de produtos ou para mensurar o retorno de uma campanha ou ação de Marketing.
A Elsève lançou um produto para o público feminino controlar o volume dos cabelos e, para tratar deste tema, a empresa estruturou a comunicação para que não se falasse mais desta característica capilar como um problema. Uma das atitudes que pode ter sido decisiva para o sucesso da campanha foi denominar este tipo de cabelo como volumosos e não “cabelos secos ou quebradiços”.
O produto Volume-Control foi lançado pela empresa com o mote “Liberte-se do elástico” e atingiu o público com ações de Marketing digital, pontos-de-venda e principalmente em mídias de massa como a TV, impressos e também nas mídias exteriores. A pesquisa esteve presente em todos os momentos, principalmente antes do produto chegar às gôndolas.
PDV e Internet como fonte de pesquisaApesar de a TV ser uma grande impulsionadora de vendas de muitos produtos, as mulheres têm mais facilidade em consumidor no ponto-de-venda. O aprimoramento das gôndolas e a ajuda da tecnologia fizeram do PDV um lugar onde as mulheres testam os produtos.
“No ponto-de-venda a mulher tem uma interatividade maior porque ela pode pegar o produto, cheirar, ler as referências e imaginar como vai ficar no cabelo dela. Por isso, é importante destacar o PDV”, aponta Alessandra Orgler, gerente de Pesquisa de Mercado da L'Óreal em entrevista ao Mundo do Marketing.
Na Internet, o Volume-Control ofereceu uma ação que premiou as consumidoras que participaram de um concurso. “A frase mais criativa sobre como controlar o volume do cabelo foi premiada. Esta estratégia foi importante para o lançamento assim como usar como porta-voz da marca a modelo e atriz Alinne Moraes”, conta Paula Neherer, gerente de Inteligência de Mercado da L'Óreal durante o V Fórum ABA Rio de Pesquisa, no Rio de Janeiro.
Paula Neherer e Alessandra Orgler apresentam os resultados da pesquisa
Estudo leva ao caminho certoO plano de pesquisa para o lançamento do Volume-Control da Elsève foi divido em quatro partes. Três delas foram aplicadas antes do produto chegar ao mercado. “A estratégia era trabalhar o volume dos cabelos e depois partimos para a pesquisa exploratória, que definiu as características, o universo e as referências do target”, diz Paula ao site.
Após estruturar um plano de pesquisa robusto antes de entrar no mercado, a Elsève obteve informações necessárias para minimizar qualquer risco no lançamento. “Fizemos testes de conceito, fórmula, material de comunicação, além das pesquisas de campo qualitativas e quantitativas”, lembra Alessandra.
Além do trabalho de pesquisa elaborado para cada produto, a Elsève investe em estudos sobre o comportamento e o perfil de seu público para cada lançamento. “A cada três anos realizamos pesquisa de hábitos e atitudes. Graças a este estudo sabíamos como era o cabelo destas consumidoras”, explica a gerente de Pesquisa de Mercado da L'Óreal.
Resultados superam expectativasApós o lançamento do Volume-Control a Elsève buscou informações sobre a aceitação do público, a qualidade do produto e entender mais sobre o perfil das usuárias. A pesquisa denominada Call Back avaliou mulheres de 18 a 34 anos, das classes A, B e C, com cabelos rebeldes, secos e com muito volume, cacheados e crespos.
O resultado mostra a eficiência do produto já que, dentro do target, 43% das consumidoras conheciam o Volume-Control, 58% já tinham experimentado o produto e 80% das mulheres que experimentaram disseram que iriam continuar usando, segundo a pesquisa feita pela Elsève.
“Na avaliação que fizemos sobre Overall Liking, ou satisfação total com o produto, o Volume-Control obteve notas maiores que nove de um total de 10. Basta ver que 75% dos consumidores acharam o produto melhor do que o esperado”, diz Paula Neherer.
Minimizar imprevistos e conhecer o mercadoA comunicação com o público foi determinante para causar impacto e penetração do produto no mercado. As mídias mais importantes, segundo Paula, foram as que atingiram o grande público. “Porém, o atributo ‘volume’ foi o principal gancho que resultou no sucesso do lançamento”, avalia a executiva.
A experiência adquirida no mercado de pesquisa fez com que a empresa percebesse a necessidade de inovar e gerar visibilidade para a marca. “Atuamos em um mercado muito dinâmico onde o lançamento de um produto sofre queda de venda e de visibilidade pouco depois de chegar às gôndolas”, diz Alessandra. “Se uma empresa ficar muito tempo sem lançar um produto ou uma ação, a marca perde Market Share em pouco tempo”, completa Paula.
O mais importante em um plano de pesquisa de mercado é saber que não é possível minimizar completamente os imprevistos de um lançamento. “Se tivéssemos mais verba disponível certamente faríamos muito mais coisas, como pesquisa de embalagem, impacto na gôndola, entre outros”, salienta a gerente de Inteligência de Mercado da L'Óreal.
Além do investimento na busca por informações valiosas sobre os consumidores e seus hábitos, a experiência com o mercado também oferece bases ao profissional que desenvolve as pesquisas de mercado. “O mais importante é saber quais são os maiores riscos para então dar o passo seguinte. A pesquisa nos ajuda a obter respostas importantes, mas para riscos menos relevantes, o profissional pode decidir através da sua intuição e conhecimento do mercado”, conclui Alessandra Orgler.

Cesta básica natalense de supermercados volta a subir


Elisa ElsiePROCON - Consumidor voltou a pagar mais pela cesta básica nos supermercados e hipermercados13/09/2008 - Tribuna do Norte
Depois de três semanas seguidas em queda, o preço da cesta básica natalense voltou a aumentar em setembro. Em comparação com a última semana de agosto, a lista de produtos – que está custando R$ 314,34 – aumentou R$ 7,65. Este é o resultado do levantamento do Procon Municipal sobre a segunda semana deste mês. Em comparação com o período anterior, o preço da cesta subiu, em média, 1,4%. Esta é a segunda variação positiva registrada pelo órgão em setembro.O Procon analisa uma lista de 40 itens considerados básicos entre alimentação e limpeza. Destes, 25 subiram esta semana, 14 sofreram redução e um (sal refinado) se manteve estável. O levantamento é feito em seis supermercados e seis hipermercados da capital. O trabalho toma como base o consumo mensal de uma família de seis pessoas (quatro adultos e duas crianças). Na semana passada, a cesta estava cotada em R$ 310,00, passando para R$ 314,34. Os produtos industrializados e semi-elaborados subiram 1,29% (média), os hortifrútis subiram 1,14% e os produtos de higiene e limpeza, 3,39%. Mas o aumento geral foi impulsionado pelo setor de frutas, legumes e verduras. Uma grande variação foi observada também no preço de dois produtos de limpeza e higiene: o detergente líquido e o sabonete comum. Estes itens tiveram uma elevação de 12,1% e 9,7%, respectivamente.Ainda no rol de produtos que tiveram variações positivas estão os industrializados e semi-elaborados. A farinha de mandioca aumentou 6,0%. Já o arroz agulhinha tipo 2 3,3%. Em seguida vêm o pão francês (3,2%), café moído (2,9%) e biscoito cream cracker (2,7%).Por outro lado, as maiores reduções foram observadas no jerimum leite (14,3%), cebola pera (13,6%) e batata doce (12,5%). Depois vêm o filé de merluza (6%), biscoito de maizena (5,3%) e açúcar cristalizado (3,4%).A diferença percentual entre o maior e o menor valor da cesta básica dentre os estabelecimentos pesquisados é de 25%. Nesta semana o custo da cesta básica estava 15,2% mais caro nos hipermercados (R$ 336,65) do que nos supermercados (R$ 292,17).

domingo, 7 de setembro de 2008

Negociações de reajustes salariais são favoráveis para trabalhadores


Trabalhadores tiveram reajustes superiores a variação do INPC07/09/2008 - Tribuna do Norte As negociações de reajustes salariais no Rio Grande do Norte apresentam um cenário favorável para os trabalhadores. De acordo com um levantamento do Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), 62,6% dos 16 acordos registrados no primeiro semestre deste ano conseguiram recompor as perdas acumuladas desde a última data-base. Estes reajustes são iguais ou superiores à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) medido pelo IBGE.No entanto, o resultado do estudo – denominado Balanço das negociações dos reajustes salariais no primeiro semestre de 2008 - ficou abaixo do verificado nas negociações firmadas no ano passado. Em 2007, 90% dos reajustes representaram situação favorável para os trabalhadores potiguares.A situação local segue uma tendência do país. Em nível nacional, entre janeiro e junho de 2008, 85,8% dos reajustes asseguraram, no mínimo, a recomposição da inflação acumulada, segundo o INPC-IBGE. O resultado foi inferior ao apurado nas negociações salariais firmadas nos primeiros semestres dos últimos dois anos. Neles, foram registrados percentuais de 96,5% (2006) e 96,6% (2007). Ainda assim, o Dieese considera o patamar mais favorável do que o verificado no período compreendido entre 1996 e 2004. Isso porque neste período a média dos 80% não foi transposta em nenhum momento. Segundo a análise do Dieese, o resultado favorável da pesquisa é reflexo “do crescimento econômico, expansão do nível de emprego e inflação controlada”. O cenário acaba por influenciar no poder de barganha das entidades sindicais.Nos últimos anos, os trabalhadores brasileiros têm gozado de um cenário favorável à negociação coletiva, que resulta, principalmente, do crescimento econômico, expansão no nível de emprego e inflação controlada, num contexto político democrático. A soma desses fatores, entre outros particulares a cada setor, segmento ou categoria profissional, tem influído no crescimento do poder de barganha das entidades sindicais de trabalhadores e se reflete nos bons resultados dos balanços de reajustes salariais publicados pelo Departamento.Com o repique inflacionário observado nos últimos meses, as negociações salariais foram afetadas, embora, como os dados revelam, não intensamente. No entanto, qualquer análise com pretensão a projetar linhas de tendências de médio e longo prazo é precipitada, dada a ainda recente manifestação do fenômeno e o desconhecimento sobre a sua extensão e durabilidade. Sabe-se que a aceleração dos preços é um fenômeno mundial e tem afetado somente parte das mercadorias comercializadas. Porém, se é um fenômeno de longa duração ou quanto e como afetará os países, em conjunto e individualmente, isto ainda é incerto. Mesmo assim, a comparação entre os resultados dos primeiros semestres de 1996 a 2008 revela que o presente ano.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Consumidor brasileiro culpa empresas e governo pela pirataria


O problema da falsificação de produtos e a percepção do consumidor brasileiro nessa questão foi tema de uma pesquisa elaborada pelo Instituto Akatu, entidade especializada no consumo consciente. O levantamento, patrocinado pela Microsoft, dá voz aos consumidores desses produtos, que desprezam ações anti-pirataria por não confiarem em empresas privadas e instâncias governamentais, a quem culpam e consideram como os verdadeiros responsáveis pelo problema.
A pesquisa levou em conta dados já existentes de duas pesquisas, em especial as realizadas pelo Ibope em 2006, que ouviu 1.715 moradores de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e outra realizada pela Fecomércio no ano passado, em mil residências espalhadas por 70 cidades do país.
A segunda fase consistiu em uma pesquisa qualitativa com homens e mulheres de 18 a 40 anos das classes A, B e C na cidade de São Paulo, entre consumidores comuns e formadores de opinião.
Consumo de produtos piratas cresceu em todas as classes sociaisSegundo dados do Ibope, entre 2005 e 2006 houve um crescimento no consumo de produtos piratas em todas as classes sociais do Brasil. Os números mostram que a classe A passou de 50% para 58%, a classe B saiu de 61% e pulou para 65% enquanto a classe C aumentou de 60% para 68%. Apenas as classes D e E mantiveram patamar estável entre 56% e 57%, respectivamente.
Como resultado, a Akatu constatou que os consumidores sabem que estão comprando produtos ilegais e falsificados associados ao crime organizado e à sonegação de impostos, e que têm conhecimento de que seu consumo prejudica o comércio formal.
Apesar disso, os motivos apontados por eles variam desde o custo benefício até a própria falta de repressão a esse comércio ilegal, com produtos vendidos à luz do dia em lugares públicos, dando a impressão de uma permissão implícita.
Consumidor culpa empresas e governo pelo problemaEles acreditam ainda estar ajudando os camelôs a não seguirem o caminho do roubo como sobrevivência e que os fabricantes, artistas e autores de produtos legais já seriam “muito ricos”, e não seriam afetados por essa prática. Não há ainda uma consciência da relevância de sua compra no alimento do crime organizado, por conta do baixo valor pago em cada mercadoria. O consumidor não se sente o principal culpado pelo problema da pirataria e rejeita campanhas que o acusam pelo problema.
“Para eles, os grandes responsáveis são as instâncias governamentais ao permitirem a entrada, fabricação e comercialização de produtos e não desenvolverem políticas sociais que dêem empregos a todos na economia formal”, explica Débora Rocca, coordenadora de Pesquisas e Métricas do Instituto Akatu, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Eles culpam ainda as empresas e marcas, por praticarem preços inacessíveis e, ao mesmo tempo, estimular o desejo de consumo em ações de Marketing e Publicidade.
Descrença motiva desprezo a ações anti-piratariaSegundo a Akatu, ações voltadas exclusivamente contra a pirataria tendem “a cair no vazio”, devido ao contexto de descrença em instituições governamentais e de iniciativa privada. As marcas devem investir em ações de responsabilidade social para afastar a imagem de empresas focadas apenas em gerar lucro e, desta forma, acabam se distanciando da sociedade.
“Uma campanha anti-pirataria tem mais chances de dar certo se fizer o consumidor refletir, em vez de adotar tom acusatório; se ficar claro que envolve também o governo e as empresas, não deixando o consumidor isolado com a responsabilidade de mudar toda a sociedade”, aconselha Rocca.
Solução pode estar em Responsabilidade SocialA solução pode estar em ações de apoio a camelôs, por mais contraditório que isso possa parecer, para sensibilizar e atrair consumidores. “Isso com certeza daria certo. Não adianta esconder camelôs em becos ou colocarem para trabalhar em fábricas, por exemplo, se eles querem é trabalhar com comércio onde tenha movimento”, explica Suzane Strehlau, professora da ESPM especialista em falsificação de produtos de luxo.
Uma estratégia seria ajudá-los a exercer o comércio de forma legal, seja através do suporte de registro de CNPJ, financiamento de capital de giro ou mesmo na formação de cooperativas.
Outras opções são ações em conjunto com o governo além da simples busca e apreensão de produtos falsificados, como ações junto às fronteiras nacionais de forma a averiguar o valor em nota fiscal de determinado tipo de produto. Se este for muito baixo, é bastante provável que se trate de um artigo pirateado. Strehlau atenta ainda para a importância de valorização da marca, como diferencial importante contra falsificações. “É verdade que a marca encarece o produto, mas as pessoas pagam por isso”, diz a professora.
Brasil ainda não é o pior dos cenáriosO objetivo é fazer com que o Brasil se aproxime dos índices de países desenvolvidos, onde a pirataria é mais branda. Uma pesquisa realizada em 2005 pela Business Softwares Alliance (BSA) sobre o consumo de softwares no mundo, registra índices de 20 a 30% de softwares piratas em países como Japão, Estados Unidos e Bélgica.
Em comparação com outros países da América Latina, no entanto, o cenário brasileiro vence, com índice maior apenas que a Colômbia (57%). Aparecemos também como a nação que menos falsifica softwares no grupo de países emergentes da BRIC - Brasil (64%), Rússia (83%), Índia (72%) e China (86%).

Governo vai fazer nova securitização de royalties do petróleo


Emanuel AmaralOPERAÇÃO - Vagner disse que o governo está em fase de negociação com a CEF e o BB05/09/2008 - Tribuna do Norte Depois de três anos, o governo estadual vai fazer uma nova securitização dos royalties do petróleo. Dentro de 60 dias deverá ser escolhido o banco que vai financiar cerca de R$ 200 milhões para o Estado, mais do que o dobro do valor da primeira operação. O dinheiro será revertido para a construção de estradas.A securitização é uma antecipação de recebíveis. O governo “vende” os royalties e participação especial futuros a serem pagos pela Petrobras; e o banco adianta o valor, cobrando uma taxa para isso. Segundo o secretário de Planejamento do Estado, Vagner Araújo, com o dinheiro em caixa, é possível fazer obras maiores gastando praticamente o mesmo do que se faria aos poucos (e geralmente com menor resolutividade). Agora, o governo está em fase de negociação com a Caixa Econômica Federal e com o Banco do Brasil, procurando a melhor taxa, que deverá ser composta por CDI (Certificados de Depósito Interbancário) mais 1%.Vagner Araújo orgulha-se do fato de que o RN foi o primeiro caso do país em que lançou mão desse instrumento para captar recursos no mercado. A operação foi realizada em 2005, envolvendo R$ 90 milhões. A verba foi utilizada para a recuperação “de uma só vez” de 1,5 mil quilômetros de estradas, como um trecho da BR-117 entre Mossoró e Umarizal.Esse primeiro financiamento durou até o fim da primeira gestão da governadora Wilma de Faria. O que está sendo negociado agora vai durar até o fim desta administração, em 2010. Vagner diz que a expectativa é captar cerca de R$ 200 milhões, que serão destinados a construção de acessos e rodovias. “Se usássemos esse dinheiro à medida que ele chega da Petrobras para manutenção das estradas, gastaríamos mais, reconstruindo e construindo elas, do que fazendo uma obra maior de uma vez”, explica. Além deste modelo ter sido utilizado em estados como Sergipe e Rio de Janeiro depois de 2005, esse movimento do RN poderá ser reproduzido em nível nacional. De acordo com reportagem publicada no jornal Gazeta Mercantil na semana passada, a idéia de securitizar as receitas futuras com royalties de petróleo voltou a ser estudada como possibilidade de financiar a exploração de petróleo das reservas do pré-sal e capitalizar a nova empresa estatal. A idéia é defendida por um grupo da comissão interministerial brasileira do pré-sal, que estuda a possibilidade de lançar títulos lastreados nas receitas geradas com a exploração de petróleo dessas reservas, que seriam garantidos pelo Tesouro.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Usuário terá que pagar R$ 4 para mudar de operadora e manter número de telefone


Diário do Grande ABCO usuário que quiser trocar de operadora de telefonia sem alterar o número terá que pagar uma taxa de R$ 4 à prestadora para a qual está mudando. O valor foi anunciado nesta sexta-feira pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg, que explicou o funcionamento da portabilidade numérica.O sistema começa a vigorar em oito regiões na próxima segunda-feira (1º). Sardenberg explicou que o custo da portabilidade é de R$ 4,90, mas a diferença de 90 centavos será absorvida pelas empresas.O presidente disse também que as 12 operadoras que apresentaram mais problemas para efetivar a portabilidade assumiram o compromisso com a Anatel de elaborar medidas internas para casos de falhas técnicas. “Isso nos dá uma tranqüilidade maior e nos permite saber que existe um planejamento das empresas no caso de problemas.”Inicialmente, a portabilidade numérica será implantada nas regiões com código 14 (SP), 17 (SP), 27 (ES), 37 (MG), 43 (PR), 62 (GO), 67 (MS) e 86 (PI). A previsão é que até março de 2009 o sistema esteja disponível em todo o país.

Oeste vira pólo de empregos no RN


Com economia pujante, a região Oeste do Estado abre novas frentes de trabalho 31/08/2008 - Tribuna do Norte Vinícius Albuquerque - Repórter
As vagas estão lá, à espera de quem as ocupe. Mas se, por um lado, a demanda de desempregados é grande, por outro, falta a eles o perfil necessário para ocuparem os novos postos de trabalho. A situação, bastante conhecida dos empresários de diversos setores de Natal, não é diferente em algumas cidades do interior do estado. As cidades de Mossoró e Pau dos Ferros são sinônimo de desenvolvimento para o Alto Oeste potiguar. Nelas, o emprego têm crescido rapidamente, em especial nos setores de Construção Civil, Comércio, Serviços e Extração Mineral. No entanto, a carência de qualificação de profissionais tem preocupado.Uma rápida análise na evolução do mercado de trabalho nestas cidades dá idéia de que as oportunidades têm sido absorvidas rapidamente pela população. No entanto, a velocidade com que as mudanças ocorreram parece não ter permitido que os futuros (e atuais) candidatos a um emprego perceber as necessidade imediata de qualificação. Para se ter uma idéia do crescimento acelerado, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostram uma Mossoró bem diferente em 1999.Há quase dez anos, em julho, o saldo de empregos chegou a 106 vagas. Isso quer dizer que este foi o número de novos postos criados naquele mês. Durante o ano, porém, o município já registrava dados negativos: 1.480 demissões a mais do que as contratações. No mesmo período de 2008, a situação é bem diferente. O saldo de empregos em julho chegou 1.198 e a análise do ano, apresenta apenas 10 desligamentos acima do número de admissões.O setor de serviços ainda lidera o número de contratações neste ano com 3.722 admissões realizadas, impulsionado pelo grande número de eventos realizados na cidade neste ano. Em seguida, vem o comércio com 3.250 carteiras assinadas. O terceiro lugar está com a construção civil, 2.960 empregados.Mas a população mossoroense ainda está acordando para a necessidade de qualificação para ocupar as novas vagas. Esta é uma das grandes preocupações da Fundação Municipal de Geração de Emprego e Renda de Mossoró (Funger). Há dois anos, o número de pessoas cadastradas para oportunidades de emprego nas empresas cadastradas junto à prefeitura era de aproximadamente cinco mil. Em dois anos, o número saltou para 26 mil. Porém, embora a oferta de vagas entre as 400 empresas parceiras seja ampla, a demanda não atende aos perfis procurados.Há dificuldades em encontrar pessoal com noções básicas de informática ou mesmo qualquer outro curso dentro de sua área de interesse. A Funger desenvolve então um trabalho para orientar desde a elaboração do currículo até oferecer cursos gratuitos de capacitação para formar a mão-de-obra adequada.Segundo o presidente da Funger de Mossoró, Sebastião Almeida, alguns problemas são constatados entre os candidatos que procuram o órgão em busca de um emprego. “As pessoas muitas vezes não têm foco, não sabem o que querem. Você percebe isso pela falta de qualificação ou mesmo por um exagero de cursos no currículo, sem nenhuma ligação entre si”. A solução é voltar à pergunta-clichê da infância: o que você vai ser quando crescer? Com a resposta na mão, o candidato já pode elaborar seu currículo e procurar os cursos que vão qualificá-lo naquela área.Embora não tenha números detalhados da demanda, Almeida acredita que a maior procura hoje na cidade venha do setor de comércio. Em seguida, a indústria do petróleo vem como grande contratadora. Já a construção civil, que tem se destacado cada vez mais, também carece de empregados para funções básicas como pedreiro e marceneiro.Mossoroenses são beneficiados com empregoDepois de uma experiência de dez anos trabalhando no comércio, tanto de varejo quanto de atacado, Clebis Ciris dos Santos, 26, viu uma boa oportunidade de crescimento profissional com a chegada do Atacadão em Mossoró. Para exercer suas funções de “líder de setor”, ele passou por um treinamento de 30 dias nas unidades de Recife, Olinda e Natal. Mas acredita que o primeiro passo para garantir a vaga foi a experiência que já tinha, aliada a cursos de qualificação anteriores.Marcus Winnicius França, 19, é morador do município Governador Dix-sept Rosado e também foi beneficiado com uma oportunidade no Atacadão. Trabalhando no setor de frios do supermercado ele realiza, diariamente, 40 minutos de viagem para trabalhar. Mas se sente satisfeito com a primeira experiência com carteira assinada. Ele é um dos que foi totalmente capacitado pelo empreendimento para exercer as funções. “Antes eu só tinha trabalhado como garçom em uma lanchonete na minha cidade”.Mudanças também para Cláudia Daiane Gomes, 21, que trabalha como caixa de uma sorveteria no Mossoró West Shopping. Ela já tinha experiência em outra empresa semelhante e conseguiu a vaga desde janeiro deste ano. “Pretendo fazer alguns cursos para melhorar minha qualificação. Tanto na área de comércio quanto outras, como técnico de segurança. Acho que é importante estar qualificada para estas oportunidades que surgem”.