quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Gasolina sobe 10,49% em Natal



Preço do álcool e da gasolina dispara na capital potiguar27/08/2008 - Tribuna do Norte
O natalense está pagando mais caro pela gasolina e o álcool. Esta é a principal constatação da última pesquisa feita pelo Procon Municipal nos dias 19 e 20 deste mês. A gasolina teve um incremento de 10,40% em relação ao mês passado e passou a custar R$ 2,67 (média). Isso significa que, para conseguir encher um tanque de 40 litros, o consumidor terá que desembolsar R$ 10,40 a mais que no mês passado. O acréscimo no preço médio foi de R$ 0,26 em relação a julho. Mas as opções de escolha dos motoristas estão cada vez mais reduzidas. Segundo a pesquisa, a diferença entre o maior e o menor preço da gasolina (R$ 2,69 e R$ 2,62, respectivamente) é de apenas 3,02%. Esta é a menor diferença constatada desde abril de 2006 e equivale a apenas oito centavos por litros. Em julho, a diferença chegava a R$ 0,44. “Com valores tão próximos, o consumidor fica praticamente sem opções, inviabilizando a busca por melhores preços”, afirma a pesquisa.O preço mais comum da gasolina constatado pelo Procon foi de R$ 2,69. E o aumento do combustível foi observado na maioria dos postos, sendo que em 61% deles a variação chegou a 17,22%.Já o álcool aumentou 5,6% ficando com preço médio de R$ 1,97. O incremento é de R$ 0,10 no preço médio chegando a R$ 1,97. O resultado é ruim para os proprietários de carros do tipo bicombustível. Isso porque o derivado do álcool não é vantajoso quando equivale a mais de 70% do valor da gasolina. Em Natal, o preço representa 74%. O valor mais comum do álcool é de R$ 1,99.Gás naturalApesar dos acréscimos no valor da gasolina e do álcool chamarem atenção, o maior crescimento entre os combustíveis foi do Gás Natural Veicular (GNV). Visto como uma opção barata para os consumidores, o gás subiu 22,29%. De acordo com o Procon, o metro cúbico do GNV passou de R$ 1,38, em julho, para R$ 1,68. O preço mais comum registrado na pesquisa foi de R$ 1,69. Cerca de 89% dos postos promoveram aumento no preço do gás natural, enquanto 11% mantiveram os mesmos preços de julho.Com menos expressão, estão as variações do diesel e o do gás de cozinha, abaixo de 1%. O litro do diesel, que custava em média R$ 2,08, aumentou para R$ 2,09. Já o gás de cozinha apresentou uma pequena queda em relação a julho: passou de R$ 33,46 para R$ 33,32.A pesquisa foi feita em 124 postos de gasolina de Natal e Nova Parnamirim. A Zona Norte continua sendo a região com o maior número de postos na lista dos menores preços do Procon. Os postos da Zona Sul apresentaram preços médios para o álcool e a gasolina (R$ 1,98 e R$ 2,68, respectivamente). O álcool mais barato está nos postos da Zona Oeste (média de R$ 1,95) e a gasolina na Zona Norte (R$ 2,65).

domingo, 24 de agosto de 2008

Porto de Natal passa por reestruturação


Boa parte dos problemas do Porto de Natal, um dos mais focados pelos empresários consultados, estão próximos de uma resolução. Pelo menos é isso que se pode crer diante das expectativas do presidente da Companhia Docas do RN (Codern), Emerson Fernandes.Um dos maiores entraves para o crescimento do terminal, a relocação das famílias da comunidade do Maruim – área que pertence ao porto – está esperando somente que as eleições passem para chegar à etapa de licitação das obras. Com a ampliação, Emerson diz que a negociação junto às empresas de cabotagem (transporte dentro do país) será mais fácil, tendo em vista que hoje não há espaço suficiente para armazenagem de cargas. A dragagem, também considerada essencial, tem licitação prevista para o próximo mês, via governo federal. Com o Rio Potengi mais fundo na área de acesso ao porto – a profundidade será aumentada dos atuais 10 metros para 12,5 metros – navios mais pesados e mais extensos poderão entrar no terminal. Entre outros investimentos, ele também cita a pavimentação do porto, que está sendo executada. Outro serviço para melhoria da estrutura é o aumento do número de tomadas para contêineres: eram 170, já são 250 e, ao fim das obras, serão 340.Presidente da Fiern comenta dadosPara o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Flávio Azevedo, as parcerias público-privadas e as concessões são a única saída para resolver os problemas crônicos de infra-estrutura enfrentados no país e no RN. “Nas áreas de infra-estrutura em que o governo reconheceu sua incapacidade de gestão, há sucesso”, disse ele, referindo-se a serviços como distribuição de energia e telefonia. “Não adianta excesso de nacionalismo quando o governo não tem dinheiro para construir e para manter os empreendimentos de infra-estrutura que precisamos”. Contudo, o presidente da Fiern defende que a mão pública continue pesando sobre a regulação e a fiscalização. Ele destacou ainda que os gestores públicos precisam entender que políticas públicas refletem anseios da sociedade, que permanecem, e não de quem está à frente do poder público, que é transitório.Já na área de qualificação, Flávio admite que a classe empresarial deixou lacunas. Ele explica que esse é um ponto em que não se pode esperar do governo sequer para a educação básica. É aí onde entram as instituições empresariais – em especial o Sistema S, no qual o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, gerido pela Fiern, está inserido. “Deveríamos ter previsto que existiria, a curto prazo, caso o país continuasse crescendo, uma enorme demanda de pessoas qualificadas”, diz o presidente da Fiern. Ele coloca que o investimento em qualificação deve estar entre as principais metas. “É uma missão, que nós, dirigentes institucionais, devemos ter de forma prioritária”.Bate PapoAdriana Benevides - ConsultoraComo a senhora analisa o comportamento do setor em geral?O que podemos afirmar de uma maneira geral é que as indústrias estão em níveis de excelência de gestão impressionantes, talvez porque estão cada vez mais conscientes de que atingir altos índices de competitividade necessários no mundo global de hoje, depende em grande parte dos seus modelos de gestão, dos seus processos produtivos em busca da excelência nos seus produtos. Não esperando ou culpando fatores externos pela sua eficácia ou ineficácia.
As nossas empresas estão bem preparadas para enfrentar essa competitividade global?É bem verdade que o nosso universo maior na pesquisa foram empresas de grande porte e que por isso com maior poder de informação, conhecimento, conseqüentemente, maior capacidade de resposta, por terem acesso a ferramentas de gestão que possibilitam um aperfeiçoamento constante e com isso maior competitividade. Temos aqui empresas que competem de igual para igual no mundo todo, com modelos de gestão dignos de benchmark, ou seja de serem “copiados”, sejam nos seus processos de produção, na análise de lançamento de novos produtos, em pesquisas de mercado em busca de posicionamentos corretos, na forma como analisam seus processos logísticos, dentre tantos outros.

sábado, 23 de agosto de 2008

Lojistas alertam sobre lixo tóxico



- Edmilson diz que lojistas estão preocupados com o ônus do imposto23/08/2008 - Tribuna do Norte
O meio ambiente agradece a legislação que obriga a indústria e o comércio a dar o destino correto a baterias, pilhas e lâmpadas, para que não haja comprometimento da natureza por meio da radiação de substâncias químicas geradas pelo lixo. Mas os lojistas se preocupam com os custos que o recolhimento do material gerará para as empresas pelo fato de não existir, em Natal, aterro sanitário industrial ou empresa recicladora que trabalha com esse tipo de resíduo. De acordo com o texto da Lei Municipal 5.371/2002, de autoria do vereador Hermano Morais, “ficam as empresas fabricantes, importadoras, distribuidoras ou revendedoras de pilhas, baterias e lâmpadas, bem como suas redes de assistência técnica, responsáveis pela correta destinação final desses produtos após sua vida útil”. A lei obriga a todos que trabalham com os tipos de resíduos especificados a receber o material usado pelos consumidores. O presidente da Associação dos Lojistas do Midway Mall (Alomidi), Edmilson Texeira, afirmou que a Urbana começou o trabalho de conscientização dos lojistas. O segundo momento é partir para a fiscalização e aplicação da lei, que implica sanções em forma de multas para quem não receber o material comercializado. “O problema é que o local onde existe aterro, mais próximo de Natal, fica na Bahia”, declarou. A primeira data determinada para o início da fiscalização estava fixada em 8 de junho passado, bem como as penalidades para quem não cumprir a lei. O prazo foi prorrogado por determinação do Ministério Público Estadual e a Urbana está cumprindo a etapa de informar sobre a necessidade de as empresas se adequarem à legislação, baseada na Resolução 257/99 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).“O lixo tóxico não tem sido recolhido adequadamente há anos e a aplicação da legislação tem como louvável intenção tentar resolver esse problema, evitando contaminação de nossas águas e conseqüentes malefícios para a natureza e para nossa saúde”, afirma Edmilson. Ele deixa bem claro que o posicionamento dos lojistas não é contrário à legislação, porque estão dispostos a cumprir a lei e contribuir de forma expressiva para manter e melhorar a qualidade de vida da cidade. “Estamos preocupados com o ônus dessa solução, que está sendo imposto a nós”.O gerente de meio ambiente da Urbana, Paulo Humberto Rodrigues, explicou que a empresa tem o objetivo de informar os lojistas e prestadores de serviços sobre a existência da lei. O envio do material pode ser viabilizado através dos fabricantes. “O primeiro passo é despertar nas pessoas responsáveis o interesse em participar. Eles falaram que vão tentar soluções para os municípios através das Câmaras de Dirigentes Lojistas”. Todos os pontos da rede de indústria, comércio e assistência técnica devem recolher baterias, pilhas e lâmpadas. Após cumpridos os prazos para adequação, será aplicada multa de 500 Ufirs (cerca de R$ 532) para quem infligir a lei.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Sebrae lança Redepetro RN para beneficiar empresas


José Ferreira lançou programa que visa agregar valor e prestação de serviços22/08/2008 - Tribuna do Norte
Mais de 50% do ISS arrecadado pelo município de Mossoró vem de empresas prestadoras de serviços à Petrobras. Cerca de 15% do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte é fruto do orçamento da estatal. Os dois percentuais demonstram um pouco da importância econômica da produção de petróleo e gás natural para o estado e foram citados ontem pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Rosado, durante a cerimônia de instalação da Redepetro RN. A organização reúne 63 empresas fornecedoras de bens e serviços da cadeia de petróleo localizadas em Mossoró, Alto do Rodrigues, Assu, Governador Dix-sept Rosado, Guamaré e Natal. A articulação beneficia, principalmente, as micro, pequenas e médias empresas.O Acordo de Cooperação Técnica e Científica foi assinado na manhã de ontem em Mossoró. O principal objetivo da Redepetro RN é a geração de negócios através da articulação das empresas e parceiros que a compõe. Estão juntos no projeto Sebrae RN, Petrobras, Banco do Nordeste, Fiern, Cefet RN e governo do estado. A rede conta com ainda com o apoio do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) e do Projeto da Cadeia Produtiva do Petróleo e Gás do Estado. Este último já reunia algumas empresas através de uma parceria entre Petrobras e Sebrae, promovendo missões empresariais, participações em feiras e visitas técnicas. Em novembro de 2006, em apenas uma Rodada de Negócios realizada no estado as expectativas de negócios foram da ordem de R$ 47 milhões.“Apoiamos o cadastramento das pequenas empresas como fornecedoras à Petrobras. Temos hoje 110 novos fornecedores locais inseridos no cadastro e outros 62 aguardando avaliação técnica”, comemora o superintendente do Sebrae RN, José Ferreira de Melo Neto (Zeca Melo). Ele relembra outras vitórias como as certificações de 16 empresas participantes da cadeia em qualidade de Gestão, Meio Ambiente, Segurança e Saúde (ISO 9000 e OHSAS 18000). Zeca Melo ainda cita um excepcional crescimento do volume de compras feitos pela Petrobras dentro do território potiguar, entre 2003 e 2007: um incremento de 306,7%. “Registrou-se também aumento no volume financeiro de serviços prestados, que cresceram 34,8% nos últimos três anos”.Em seu discurso em nome dos empresários que compõem a rede, o diretor da empresa Engepetrol Ltda, José Nilo Alves de Souza Júnior, destacou a importância de uma covergência de interesses comuns. “Deixamos de lado as diferenças entre pequenas, médias e grandes, e focamos nossos objetivos comuns. Precisamos dotar o estado cada vez mais de empresas que supram as demandas surgidas com a exploração e produção”, afirma.O vice-presidente da Federação das Indústrias do RN (Fiern), Amaro Sales, comentou a importância da participação do Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (Senai RN), braço da federação que atuará na Redepetro. “Projetos como a Escola de Petróleo, que já está instalada, representam o fechamento de uma primeira etapa que vem fortalecer a Redepetro. O que queremos agora é trazer o prolongamento destas ações. E o Senai tem uma participação importante na qualificação da mão-de-obra na área de petróleo e gás”. Atualmente, 100% dos alunos da Escola de Petróleo saem empregados dos cursos oferecidos.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008


Mudança de estratégia. Conheça o case da Eschola.com, que passou por duas guinadas até achar o seu modelo de negócio ideal


A Eschola.com está dando uma aula de Marketing. A atual rede de franquias de cursos já foi consultoria, depois atuou no treinamento virtual para empresas, vendeu cursos pela internet e agora consolida o seu modelo de negócio após duas transformações. Em ambos os momentos, a empresa analisou o mercado e desenvolveu um planejamento que possibilitou a correção de caminhos rumo ao lucro.
Para entender o desenvolvimento deste negócio que tem entre os sócios o tricampeão de Fórmula 1 Nelson Piquet e o empresário e apresentador Luciano Huck, é preciso pegar o livro de História. A Eschola.com nasceu em 2001, fruto de uma empresa de consultoria comandada por Paulo Milet, sócio e diretor geral da empresa. Na época, o foco era atuar no mercado corporativo.
A Eschola.com desenvolvia cursos customizados e prestava consultoria em educação a distância. O negócio ajudou empresas a montar universidades corporativas e treinou funcionários da AutoTrack, empresa de Piquet. “Começamos a treinar os caminhoneiros pela internet durante a instalação do monitoramento por satélite. Treinamos mais de 30 mil motoristas e hoje em dia eles ainda usam o sistema”, conta Paulo Milet, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Primeira mudançaAté 2004, a Eschola.com trabalhou com clientes como SulAmérica, Carrefour e Ticket. Neste período, o então cliente Nelson Piquet virou sócio do negócio, junto com Nelson Silveira, ex-Xerox, que ao lado de Paulo Milet tinha uma equipe de Kart em Brasília na infância.
Mesmo com o modelo da época consagrado, a empresa investiu em sua primeira mudança, passando do mercado corporativo para o varejo on-line. “Começamos a definir que precisávamos vender produtos mais populares e não ficar focado no mercado corporativo”, comenta Milet. Outro fato também ajudou: se permanecesse no segmento de empresas, a Eschola.com começaria a disputar mercado com grandes companhias sem o mesmo histórico e investimento.
Na internet, a empresa poderia oferecer novos produtos e atingir um mercado muito maior. Mas não foi exatamente o que aconteceu. Mesmo com merchandising no programa Caldeirão do Huck, da TV Globo, fruto da parceria com o então novo sócio Luciano Huck, as vendas dos cursinhos de vestibular e supletivo não se multiplicaram conforme o planejado.
Aluno em recuperação Havia um problema como aqueles das aulas de matemática. As pessoas não sentiam segurança em fazer os cursos on-line. Sem contar o público que via o anúncio pela TV, mas que não tinha acesso a computador nem a banda larga. “Aumentou o acesso ao site, mas as vendas não estavam na proporção que gostaríamos de ter”, analisa o Diretor Geral.
Durante as aulas de recuperação, a empresa viu no problema uma oportunidade. Havia uma brecha para se aproximar deste público. Analisaram o mercado de novo e viram que seria interessante investir numa rede de franquias em 2006. “O portal deixou de ser o foco principal e se transformou em mais uma unidade, mas o nosso maior canal de distribuição hoje é através da rede de franquias”, diz Paulo Milet.
A rede começou a ser implantada em 2007 e hoje tem 45 unidades. É como se fosse um telecentro de estudos, com os cursos on-line e um monitor para tirar as dúvidas. O franqueado é o responsável pela venda dos cursos pré-vestibular, informática, profissionalizante, preparatório para concursos e inglês desenvolvidos em parceria com Instituto Galois de BSB, CETEB, Q-Group de Israel e Meta- Concursos.
Novo modeloHá um ano neste modelo de negócio, 2008 está sendo uma fase de consolidação da rede e a meta é chegar a 80 unidades até dezembro. “Aprendemos muito. Este ano foi de muito aprendizado, pois estávamos num mundo todo virtual e passamos a ter características do mundo físico, com distribuição, ponto-de-venda, entre outros”, analisa Milet em entrevista ao site.
Depois de duas mudanças, a meta agora é crescer a rede e voltar a investir no portal. A Eschola.com quer ter uma unidade para cada 100 mil habitantes, chegando a 400 franquias em cinco anos e ser uma das maiores do Brasil. Na internet, a empresa está finalizando um novo modelo em conjunto com a agência Publicidade Interativa.
Por hora, não estão previstas novas mudanças. As transformações, porém, são encaradas de outra forma pela Eschola.com. “Não abandonamos nenhum dos modelos. Eles foram superpostos. A essência é a mesma. Os cursos e a tecnologia são as mesmas. O que muda é a forma de entregar. Como chegar no cliente”, ressalta Paulo Milet.
Essência do negócioSegundo o Diretor Geral, a primeira guinada foi deixar de oferecer os produtos por encomenda. A segunda foi para ampliar o mercado e teve a ver com a tangibilização do produto com as redes. “Demos dois passos atrás para encontrar o cliente. Não adianta ser pioneiro se o cliente não acompanha. Antes mesmo de criar a rede de franquias já tínhamos criado apostilas porque percebemos que as pessoas sentiam falta de algo físico. O curso continua igual. É um e-learning, mas mudamos a forma de abordagem do cliente”, comenta.
A primeira vista pode parecer estranho dois sócios como Nelson Piquet e Luciano Huck. Mas a missão dos dois é bem definida. O papel deles é abrir novas frentes de parcerias, fazer propaganda e ainda contribuir na gestão do negócio. “O Nelson tem um tino comercial e uma série de técnicas de gestão de qualidade que ele aprendeu com um negócio de alta performance e tecnologia que é a Fórmula 1. Ele tem uma preocupação com prazos e cronogramas muito grande. O parafuso tem que estar no lugar certo, na hora certa. Já o Luciano tem muito feeling do mercado. Ele dá boas dicas. Os dois gostam de educação e de tecnologia”, conta Milet.
Até hoje, a empresa já formou mais de 100 mil alunos. Agora, depois de passar pela prova final, a Eschola.com começa a vislumbrar uma nota azul. “Tivemos que investir muito desde que saímos de uma zona de conforto que era o mercado corporativo. Estamos no terceiro ano de investimento pesado que vai chegar ao break-even no final deste ano”, comenta Paulo Milet.

Volume de cheques devolvidos sobe 4% em julho




Publicada às 16h20O volume de cheques devolvidos por falta de fundos no País cresceu 4,2% em julho sobre o mesmo período do ano passado. De acordo com a Serasa, no mês, a cada mil cheques compensados, 19,9 foram devolvidos por insuficiência de fundos. Desde abril não se registrava uma elevação na inadimplência com cheques, na mesma base de comparação.
Na avaliação da Serasa, o aumento dos juros, o maior endividamento do consumidor e as despesas de férias estão pressionando a inadimplência, mas a instituição pondera que ainda não é possível afirmar que seja uma tendência para o segundo semestre.
Na comparação com junho, o aumento na quantidade de cheques sem fundos foi de 7,6%, elevação explicada pela Serasa com base no maior número de dias úteis em julho e ao aumento de gastos nas férias.
A Região Norte lidera o ranking de inadimplência com cheques, com 42,4 devolvidos a cada mil compensados no acumulado dos primeiros sete meses do ano. Em seguida aparecem o Nordeste (33,8), Centro-Oeste (24,7), Sul (18,5) e Sudeste (16,9).


domingo, 17 de agosto de 2008

Potencial do setor de construção civil está represado


Ana SilvaCONTRUÇÃO - Disponibilidade de pessoas qualificadas para o trabalho vão contra a pujança do setor17/08/2008 - Tribuna do Norte Emídia Felipe - Repórter
O intenso movimento que a construção civil atravessa é apenas a ponta de um grande novelo que deve se desenrolar por anos, como apontam especialistas do setor. Mas o comprometimento de dois dos ingredientes deste crescimento – mão-de-obra qualificada e canais oficiais desobstruídos – poderão impedir que esse mercado cresça tanto quanto poderia. É o que apontam os empresários ouvidos pela pesquisa da consultoria Adriana Benavides, base desta terceira matéria da série Foco Empresarial. Nesta terceira rodada de entrevistas, feita com 10 das mais representativas empresas da construção civil de Natal, a pesquisa apontou a escassez de pessoal como um problema que está entrando em fase crônica. Atrair, manter e desenvolver pessoas que agreguem valor à empresa foi identificada como a principal preocupação dos executivos. Falta pessoal para funções básicas como pedreiro, eletricista e gesseiro. Grandes empresas costumam ter seus próprios treinamentos – os cursos ministrados pelas companhias estão entre as principais ferramentas de gestão utilizadas por elas (veja gráfico) -, mas continuam sentindo dificuldades de encontrar funcionários. Mesmo assim, os números do Ministério do Trabalho do primeiro semestre mostraram que foi na construção civil onde houve o maior aumento no número de pessoas empregadas formalmente no estado: 15,8%, com 3.763 vagas criadas no período. E, a julgar pelas expectativas dos entrevistados, esse movimento deve continuar, pois o aumento nas contratações foi o segundo mais apontado como principal ação nos próximos dois anos. Na semana passada, a Subsecretária da Secretaria Estadual de Trabalho, Habitação e Ação Social (Sethas), Alcina Holanda, anunciou que está sendo fechada uma parceria com o Senai para formar pessoal para a construção civil. São pessoas que ao saírem do curso, certamente serão absorvidos pelo mercado. Um dos entrevistados da pesquisa revelou que provavelmente sairá do patamar de 200 funcionários para 500, em três anos, apesar de já sentir dificuldade no recrutamento.
PolêmicaOs problemas que permeiam a relação das empresas com o poder público foram a presença mais constante nas questões subjetivas da pesquisa. “A lentidão na aprovação dos projetos pela Semurb (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo) e a falta de clareza nas regras foi colocado por todos como um grande entrave”, comenta Adriana Benavides, responsável pelo levantamento. “Não queremos aprovação feita de qualquer forma, não queremos burlar as leis, queremos sim uma regulamentação clara e eficiente para sabermos o que realmente pode e o que não pode e assim termos condições de decidirmos se temos condições ou não de trabalhar da forma como está estabelecido na regra”, declarou um dos entrevistados. “Se não houver uma mudança radical na forma como o poder público vem atuando, esse crescimento não acontecerá como poderia acontecer”, disse outro. Eles questionam ainda a falta de sintonia entre as instituições municipais e estaduais na interpretação da legislação ambiental. Os entrevistados criticaram também as falhas na orientação aos profissionais envolvidos em um projeto. “Você chega com uma documentação igual ao do projeto anterior, aí eles dizem que está faltando tal documento. ‘Mas como se na anterior não precisou? Sim, mas agora precisa...’. Aí você vai buscar, quando volta eles dizem, ah, está faltando tal coisa....” É inacreditável!” Os entrevistados citaram, ainda, cases de sucesso, como o trabalho de relacionamento feito pela Caixa Econômica Federal junto às empresas, para identificar problemas e focar nas soluções.Para Adriana Benavides, a resposta a este problema poderia ser “extremamente simples” se todos os envolvidos - os chamados stakeholders - cumprissem o seu papel no jogo da competitividade. “No entanto, infelizmente, isso ainda não acontece, e o que vemos como conseqüência é um certo atraso ou, no mínimo, um avanço infinitamente menor e mais lento do que poderia acontecer” “Não vejo outro caminho a não ser o de ‘caminhar juntos’. Sozinhas algumas empresas até têm conseguido trilhar seu próprio caminho com razoável sucesso, mas, com certeza, muito menor do que o possível”, comenta a especialista.Custo dos problemas é muito altoDados da Caixa Econômica Federal, referência em crédito imobiliário, mostram que entre 2004 e 2007, os financiamentos voltados para consumidores finais e construtoras cresceu 42,7% no Rio Grande do Norte. Foram R$ 129,7 milhões no ano passado. Este ano, 70% deste valor já foi emprestado até julho. E este é apenas um banco dentre os vários que oferecem dinheiro a quem quer construir ou comprar imóveis. A consultora Adriana Benavides destaca que as empresas potiguares “encontram-se hoje em posição privilegiada” para desfrutar dessa prosperidade impulsionada por esse boom imobiliário, “uma vez que investiram profundamente tanto em inovações tecnológicas como de gestão”. Mas esse cenário está prejudicado pelas barreiras que se impõem ao setor. Adriana considera essencial que se desatem alguns entraves do relacionamento entre o poder público e a iniciativa privada. Porém, para ela, a questão mais grave é – assim como foi nas etapas anteriores da pesquisa, com representantes de restaurantes e da hotelaria - a falta de mão-de-obra qualificada. “Isso se agrava ainda mais no caso da construção civil, uma vez que para eles o problema não é nem que essa mão-de-obra seja desqualificada, é que realmente não existem esses profissionais, tendo-se que “importar” de outras cidades, estados”. Ela explica que os custos desse tipo de problema para as empresas são muito altos: salários inflacionados, retrabalho, comprometimento da qualidade final do produto e atrasos nas obras por não terem pessoas para realizar determinadas tarefas.Entrevista - Ana Míriam MachadoA titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Ana Míriam Machado, garante que a instituição está buscando mecanismos para dar mais celeridade aos processos e explica que há casos em que a ausência de documentos é a principal causa da demora na análise de processos.
Quantos processos a Semurb analisa por ano? Esta demanda varia muito. Quando surgem novos vetores como no caso de Ponta Negra e agora na Zona Norte com o advento da Ponte Newton Navarro, a procura para licenciamento tende a aumentar. Podemos dizer que em média são analisados anualmente cerca de 1,5 mil processos, que como já disse, esse número pode aumentar dependendo do momento.Quantos funcionários tem hoje a Semurb e quantos são responsáveis pela análise de processos? Veja bem, hoje a Semurb tem 255 funcionários efetivos, já incluídos os do Parque da Cidade. - contabilizando todos os setores pelos quais a maioria dos processos passam, são envolvidos cerca de 24 técnicos neste serviço, que dependendo do grau de impacto pode requerer ainda uma análise mais específica, como no caso de grandes empreendimentos que são encaminhados ao Conselho de Planejamento Urbano e meio Ambiente (Conplam) para apreciação.
Porque a senhora acha que a Semurb é sempre foco de reclamações por parte dos empresários da construção civil?Acredito que por ser uma secretaria responsável por monitoramento, fiscalização e análise de projetos.
A senhora considera os serviços da Semurb eficientes? E O que tem sido feito para melhorar seu serviço? Ao longo dessa administração a Semurb tem travado uma luta constante para oferecer uma estrutura mais eficiente e ágil ao contribuinte. Dentre as várias ações podemos destacar a realização do concurso em 2004 e 2007 para dotar a secretaria de uma equipe multidisciplinar. Dentro de suas atividades ela vem atuando em diversas áreas, seja no cuidado das emissões de suas licenças, seja executando e viabilizando acessibilidade, reabilitando e estruturando áreas de lazer para a população, educando e conscientizando o cidadão através de campanhas educação ambiental e da implementação de diversos pontos de referência nas atividades ecológicas municipais. Hoje ela passa por uma modernização de seus procedimentos administrativos e legais, visando dar maior agilidade no desempenho de suas atribuições e maior satisfação dos que fazem uso de seus serviços. Podemos citar a atualização do parque de informática, com a aquisição de novos equipamentos.
A senhora acredita que os empresários também têm culpa na demora dos processos? Ao analisar projetos, principalmente de grandes empreendimentos é necessário informações complementares e documentos para dar maior suporte a análise, que muitas vezes não são oferecidos, isto faz com que o processo pare. A parte interessada é comunicada e instruída a trazer os documentos ou informações complementares para finalizar o serviço. A contagem dessa demora pode ser atribuída, na maioria dos casos, ao contribuinte que não apresenta a documentação solicitada num curto espaço de tempo.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

ESTÁ DESEMPREGADO? PRECISANDO DE UM EMPREGO? CANSADO DE FAZER CURRICULUNS E VIAJAR PARA NATAL SEM OBTER ÊXITO?

Se você reside nas cidades tais como: Macau, João Câmara, Taipú, Poço Branco, Ceará-Mirim, Touros e proximidades destas cidades, suas preocupações acabaram. Recentimente abriu um escritorio de Contabilidade e consultoria administrativa na cidade de Ceará-Mirim-RN, visando atingir e suprir todas as essas necessidades, oferecendo diversos serviços tais como: Confecção em arte de Baners, consultoria administrativa, desenvolvimento de fluxogramas, organogramas, planilhas gerenciais, folha de pagamento de funcionários, dentre outras atividades. Com endereço fixo, situado na rua João Xavier Pereira Sobral, Nº 814, Cidade de Ceara-Mirim-RN, a LUMINUS chega ao mercado com um serviço inovador. Além de trabalhar com seu foco na área administrativa e contabel, ela ofereçe o CADASTRAMENTO DE CURRICULUNS onde são cruzadas as informações do perfil de candidato com o perfil solicitado pelas grandes empresas parceiras do escritorio. Com a pequena taxa cobrada no ato do preenchimento, você entra automaticamente no processo seletivo para cargos como: operador de caixa, Auxiliar Administrativo, Auxiliar de Escritorio e outros. Para maiores informações ligar para: (84) 9956-3116 falar com Adm. Jean Fábio, om o contador Luiz Antônio ou pelo e-mail: luminusescritorio@bol.com.br

Os 3 “Is” da Comunicação



Nestes mais de 25 anos de atuação no mercado, sempre estivemos em crise neste país, a não ser em alguns poucos e curtos períodos, estes sim, verdadeiros e inconsistentes soluços de uma prosperidade “fake”, na maioria das vezes também fruto de canetadas irresponsáveis.
Ao longo de todo estes anos simplesmente temos colhido os frutos de uma histórica incompetência na gestão desta marca chamada Brasil.
No tocante ao mercado publicitário, o fato é que nossa atividade depende visceralmente da conjuntura política-econômica e, quanto mais saudável for a economia do nosso país, mais próspera e pujante será nossa publicidade.
Neste contexto, entendo que as análises sobre crise no mercado publicitário deveriam ser mais abrangentes e menos focadas na primária preocupação com a tal da verba publicitária, se cresceu ou vai crescer, pois, como disse, se o país crescer ela cresce naturalmente.
Além disso, a história nos ensina que a economia é cíclica. Assim sendo, mesmo que o futuro nos reserve um período de crescimento econômico consistente e mais prolongado, no que acredito, certamente outras crises e ameaças surgirão, nos obrigando a ser competentes e, acima de tudo, criativos.
O que importa é como fazer nosso negócio continuar rentável mesmo que a verba publicitária não cresça, como continuar sendo indispensáveis para os clientes, que cada vez mais necessitam de soluções de comunicação de Marketing e não apenas de propaganda para fazerem suas marcas vencerem neste cenário tão competitivo e desfavorável.
A comunicação mudou, evoluiu e assim como existem os Ps do Marketing, entendo que uma agência de propaganda moderna e bem sucedida deve atuar levando em consideração seus 3 “Is”:
• Informação – a informação, cada vez mais acessível e abundante, tornou-se matéria prima indispensável à nossa atividade. Foi-se o tempo em que apenas o talento era suficiente.
• Integração – a prestação de um serviço pressupõe a capacidade de integrar várias ferramentas de comunicação e Marketing e não apenas a propaganda. Além do que, a integração das equipes da agência e do cliente é fundamental para alcançar os objetivos traçados.
• Inconformismo – não podemos nos conformar nem com verdades absolutas, fórmulas de sucesso ou paradigmas, assim como também não podemos nos conformar com a primeira boa idéia que aparece.
O mercado está em permanente mudança e em velocidade cada vez maior. Cabe às agências se adaptarem a estas mudanças. Buscamos sempre nos questionar, nos reinventar. Nós da Casa da Criação, somos inquietos, inconformados. Felizmente, estamos sempre em crise.
* Noel De Simone é especializado em Direito, Marketing Empresarial e Comunicação Corporativa, com cursos no Brasil e no exterior. Associou-se há 18 anos à Casa da Criação. Possui experiência profissional de 18 anos como executivo do Grupo Libra, Arthur Andersen e Shell do Brasil S.A., além de ter atuado como consultor de Marketing. É o responsável pelo Planejamento e Atendimento do Grupo Casa da Criação.Mundo do Marketing: Publicado em 15/8/2008

Mobile Marketing se organiza para evitar risco de SPAMs



O mercado de Mobile Marketing, apesar de ainda recente, começa a definir diretrizes para padronizar o setor e evitar abusos por parte das campanhas que utilizem o celular como mídia. Em sintonia com essa tendência, a Mobile Marketing Association lançou recentemente o seu Código Global de Conduta, já disponível em português no site da entidade.
Apesar de apresentar um conjunto de diretrizes básicas segundo cinco princípios (Notícia; Escolha e Consentimento; Customização e Restrições; Segurança; Controle e Responsabilidade), é um passo inicial para padronizar o setor.
O código estabelece que as ações mobile veiculadas pelos profissionais de Marketing possuam relevância e informem algo novo ao usuário. As empresas devem ainda enviar mensagens apenas para os usuários que a requisitarem, além de oferecer processos simples de cancelamento do serviço.
Operadoras seriam as maiores responsáveis pelas açõesCabem ainda às companhias segmentar eficientemente suas campanhas, sem enviar conteúdo irrelevante para um determinado público e investindo em segurança de forma a proteger esses dados e evitar que sejam utilizados para outros fins não autorizados pelo usuário.
Apesar das ações de Marketing para celular sofrerem a interferência de instâncias diferentes, como anunciantes, agências de Marketing e agregadoras de conteúdo para celular, Luiz Santucci, presidente da Associação de Marketing Móvel do Brasil, acredita que as mais interessadas ou responsáveis por uma normatização devem ser as operadoras de celular. Atualmente, todas as ações realizadas pelo mercado passam pela aprovação das operadoras.
“Elas são as principais afetadas nessa questão, já que, quando o consumidor vai reclamar, ele se dirige a ela, e não à marca anunciante. Apesar disso, vejo ações abusivas sendo aprovadas, inclusive usando base de dados opt-in (com autorização) de outras ações”, explica Santucci em entrevista ao Mundo do Marketing.
Mercado busca evitar o estrago dos SPAMsO mercado começa a se organizar automaticamente para evitar que futuramente torne-se necessária uma interferência do governo definindo normas para o setor, como aconteceu com os call-center. Um exemplo disso é o uso de palavras comuns em todas as ações para cancelamento de participação em ações mobile – o opt-out -, como “sair” e “cancel”.
Gustavo Dondo, Diretor de Criação do Grupo TV1 e responsável pelas ações de Mobile Marketing da agência, teme que o mercado sofra o mesmo problema enfrentado pelo E-Mail Marketing, onde o SPAM é responsável por afastar consumidores de mensagens em sua caixa de e-mails.
Atualmente, o Mobile Marketing ainda é uma pequena parte de todo o faturamento da TV1, com ações esporádicas. No entanto, as mídias digitais, no qual se inclui as ações para celular, já representam 40% do faturamento da companhia. “O Mobile Marketing é tratado como algo experimental, marginal, mas já há quem preveja que torne-se uma das principais mídias para ações de Marketing. Mas devemos ter cuidado para não estragar esse potencial como fizeram os junk mail com os e-mails”, aconselha Dondo.
Novas ferramentas também devem ser levadas em contaSe o mercado de SMS Marketing ainda está em definição, isso é ainda mais forte em ferramentas mais novas, como WAP, Bluetooth e aquelas que surgem com o advento da tecnologia 3G. Muitas desses instrumentos mais modernos já procuram formas de seguir essas diretrizes.
Um exemplo é a ação atualmente em operação pelo Grupo TV1 para a Brasil Telecom para divulgar o Telefone Único WiFi, celular que funciona como extensão do telefone fixo de casa ou escritório em qualquer lugar do mundo. Foi elaborado um site WAP para explicar o produto e que pode ser acessado a partir dos sites WAP do Estadão, Gazeta Mercantil e Investnews, com o objetivo de atingir o público corporativo. O conteúdo só pode ser acessado pelos os celulares localizados em São Paulo, onde o produto está disponível.
Consumidor precisa se acostumar com as novas ferramentasO maior empecilho, no entanto, ainda é a falta de hábito dos consumidores em utilizarem esses serviços. Segundo dados da Nielsen Mobile, apenas 2,6% dos usuários de celulares utilizados no Brasil utilizam pelo menos uma vez por mês serviços de internet no celular. Os americanos e ingleses estão entre os que mais usam, com 15,6% e 12,9% de representação, respectivamente.
“As ações que utilizam essas ferramentas são segmentadas, voltadas aos heavy users. Hoje é a minoria que sabe usar e se interessa em buscar conteúdo pelo celular. Além disso, há a questão do consumidor de não saber o quanto está pagando por aquilo, já que a cobrança é feito por volume de dados (kilobytes) transferidos”, explica o Presidente da Associação de Marketing Móvel.
Enquanto isso, a Associação de Marketing Móvel do Brasil já prepara o seu próprio código de conduta para o mercado brasileiro, já tendo realizado pesquisas no mercado. “Agora queremos nos aproximar das operadoras. Elas quem devem dar o veredicto final. Mas isso não pode ser algo definitivo, mas sim mutável, que possa aceitas as mudanças que o mercado venha a passar”, aconselha Santucci.

Ministro libera recursos para elaborar projetos


Ministro Luiz Barretto assinou convênio com a governadora Wilma de Faria15/08/2008 - Tribuna do Norte .O ministro do Turismo, Luiz Baretto, anunciou a liberação de R$ 3 milhões para a elaboração dos projetos que o Rio Grande do Norte usará para os recursos do Prodetur Nacional, cuja carta de intenções foi assinada ontem, em Natal. A assinatura foi realizada em um evento no Hotel-Escola Barreira Roxa, onde estavam também a governadora Wilma de Faria, o presidente do Senado, Garibaldi Alves, outras autoridades e empresários locais.

O dinheiro para elaboração dos projetos, que vão focar em infra-estrutura e qualificação, deverá ser liberado em até 40 dias. “Esse recurso é muito importante para que tenhamos todos os projetos prontos quando o financiamento for liberado, para que possamos aplicá-lo o mais rápido possível”, esclarece o coordenador do Prodetur no RN, Carlos Alberto Medeiros, referindo-se aos US$ 75 milhões (R$ 120,7 milhões) que virão para o estado através do programa.

Diferente do que foi publicado na quarta-feira passada pela TRIBUNA, o documento assinado ontem é a garantia de que o governo federal assumirá integralmente a contrapartida de US$ 30 milhões. Os outros US$ 45 milhões são financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ao Governo do Estado. Os juros e prazos para pagamento ainda estão sendo definidos. “A grande vantagem é que, mesmo pagando esses juros, que são muito baixos, o Estado ganha, porque recebe essa contrapartida, que não tem custos”, diz Carlos.

Antes da assinatura do contrato com o BID, que deverá acontecer em novembro, o RN ainda vai receber três missões de representantes do banco. A primeira será nos dias 15 e 16 do próximo mês. Além dessas visitas , ainda há outras etapas, a aprovação do Senado e da Assembléia Legislativa. Carlos Alberto explica que esse é o trâmite normal e garante que os recursos já estão assegurados.



Benefícios

Os recursos do Prodetur Nacional começarão a ser aplicados em 2009. Serão beneficiados 52 municípios de três pólos turísticos: Costa das Dunas, Costa Branca e Seridó. Esses dois últimos receberão recursos do Prodetur pela primeira vez, pois nas versões anteriores do programa não estavam oficialmente constituídos.

O RN também participou das versões 1 e 2 do Prodetur – nelas, o programa se limitava ao Nordeste; agora se chama Prodetur Nacional porque considera todo o Brasil. Algumas obras das edições anteriores estão em andamento e outras ainda serão licitadas, como a qualificação de 4,2 mil pessoas do Pólo Costa das Dunas, que compreende 18 municípios, de Baía Formosa (Litoral Sul) a Pedra Grande (Litoral Norte). Segundo o titular da Secretaria Estadual de Turismo (Setur), Fernando Fernandes, esse projeto deverá ter suas atividades concluídas em um ano.

O ministro destacou que o Prodetur visa também melhorar as condições gerais do estado que recebe os recursos, com obras como as de saneamento. “Não há turismo de qualidade onde não há qualidade de vida para os moradores”. Durante seu discurso, ele se comprometeu, ainda, a liberar, até o fim do ano, os R$ 20 milhões necessários à construção da nova estrada para encurtar a distância entre Goianinha e Pipa.

Câmara aprova Lei do Turismo

Durante a cerimônia de ontem, o ministro Luiz Barretto aproveitou a presença do presidente do Senado, Garibaldi Alves, para agradecer pela decisiva atuação que o senador teve na aprovação da Lei do Turismo quando ela esteve no Senado. “Em três dias ela foi votada, um tempo recorde”, lembrou o ministro.

Devido à inclusão de uma emenda - que reduz o valor do teto da multa de R$ 3 milhões para R$ 1 milhão para quem descumprir as normas previstas na lei -, o projeto precisou voltar à Câmara dos Deputados, onde foi aprovada na noite de quarta-feira passada e segue agora para sanção do presidente da República.

O projeto estabelece a Política Nacional do Turismo, que definirá as atribuições do governo federal nas ações de fomento ao turismo, e cria marcos regulatórios para o setor. Uma das principais mudanças contempladas na lei é a classificação do turismo como atividade econômica, com benefícios fiscais e de crédito para hotéis, meios de hospedagem, agências de turismo e organizadores de feiras e congressos. Outra regra é que hotéis e pousadas só poderão funcionar se estiverem cadastrados no Ministério do Turismo. Empresas do trade turístico, como agências e empresas de transporte, também devem efetuar o registro. Esse banco de dados será atualizado a cada dois anos. “Com a nova lei, uma série de medidas vai beneficiar o setor do turismo no Brasil” disse o ministro do Turismo, Luiz Barretto, que destacou o empenho do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia e ao colégio de líderes, que possibilitou a votação do projeto no retorno das atividades do Congresso. Para o ministro, a aprovação da lei traz maior segurança jurídica para os investimentos internos e estrangeiros, disciplina e promove o setor, como fator de inclusão social, gerando emprego e renda.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

RN tem o menor custo por metro quadrado do país


O custo nacional por metro quadrado subiu de junho para julho06/08/2008 - Tribuna do Norte
O Rio Grande do Norte tem o menor custo do metro quadrado do país. De acordo com a conclusão de julho do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, o valor potiguar é de R$ 560,07. Na outra ponta, com o maior custo do Brasil está Roraima com R$ 732,40, seguida do Rio de Janeiro (R$ 721) e São Paulo (R$ 715,37). Em 2002, o Congresso Nacional aprovou, através da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a adoção do Sinapi como referência para delimitação dos custos de execução de obras públicas.A inflação medida pelo Sinapi ficou em 1,03% em julho, recuando em 0,21 ponto percentual em relação a junho (1,24%). Porém, o resultado ainda está acima do registrado em julho do ano passado (0,41%). Neste ano, a taxa situa-se em 6,36%, também acima da variação observada no mesmo período do ano passado (3,58%).O levantamento apontou que o custo nacional por metro quadrado passou de R$ 637,69 em junho para R$ 644,23 no mês passado. Desse valor, R$ 369,04 se referem a despesas com materiais e R$ 275,19, com mão-de-obra. Na análise regional, o Sudeste registrou o maior custo por metro quadrado com R$ 684,45, seguida das regiões Sul (R$ 640,05), Norte (R$ 631,36) e Centro-Oeste, com R$ (619,64). A região Nordeste registrou o menor custo, em comparação com as outras, ficando em R$ 598,66.No Nordeste, Alagoas é o estado que possui o maior valor cobrado: R$ 638,75. Em segundo lugar, ficou a Bahia, com R$ 626,10, seguida do Maranhão, onde o custo chega a R$ 604,18.
SaláriosA maior variação do Índice da Construção Civil em julho foi registrada na região Norte (2,10%). De acordo com o IBGE, o resultado foi influenciado pelo Amazonas devido aos reajustes salariais dentro do acordo coletivo.A região Centro-Oeste veio em seguida, com alta de 2,02%, pressionada pela taxa de Mato Grosso, também devido aos reajustes nos salários. O índice da região Sul variou 0,92%, enquanto Nordeste e Sudeste tiveram variações iguais (0,79%).

Enade: Curso de Odontologia da UFRN é o melhor do Brasil



Dos 3.239 cursos superiores do Brasil avaliados pelo Enade 2007 (exame nacional de desempenho de estudantes), apenas 25 alcançaram nota máxima 5, sendo oito de instituições Estaduais e 17 de Universidades Federais. Dentre os aprovados, está o de Odontologia da UFRN, eleito o 5º melhor curso superior do país, dentre as 16 áreas do conhecimento. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (06).
Para alcançar essa colocação, o curso de Odontologia da UFRN obteve nota máxima nos três principais conceitos do exame: a nota do Enade, IDD (índice de desempenho que mostra o quanto de conhecimento a instituição agregou ao aluno) e o CPC, nova modalidade que faz uma média entre a prova, o índice de desempenho e inserindo uma avaliação dos professores e da infra-estrutura da instituição.
Além de Odontologia da UFRN, os outros quatro melhores cursos do país são: Medicina na Universidade Federal de Mato Grosso; Medicina na Faculdade Federal de Ciencias Médicas de Porto Alegre, Medicina na Universidade Federal do Rio grande do Sul e Nutrição na Universidade Federal de Viçosa.
Avaliação
O Enade é uma avaliação obrigatória para os alunos que são selecionados através de uma amostragem feita pelo Inep. A avaliação faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e visa avaliar a qualidade dos cursos de graduação.
O Exame 2007 foi realizado em Novembro e avaliou 16 áreas do conhecimento, incluindo os cursos de agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, tecnologia em radiologia, tecnologia em agroindústria, terapia ocupacional e zootecnia.
De acordo com o Instituto Nacional de de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), foram avaliados 3.239 cursos, de 753 instituições do país. Foram convocados 145.380 ingressantes e 112.962 concluintes, além de 1.365 voluntários.
A seleção dos alunos para o Enade 2008 acontece em 26 de setembro. Já as provas serão aplicadas no dia 9 de novembro.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Patrocínio: retorno através de visibilidade, vendas e comportamento


Atualmente é grande o número de empresas que associam suas marcas a eventos musicais, esportivos, culturais e - mais recentemente - de responsabilidade sócio-ambiental. O patrocínio é mais uma das ferramentas do Marketing que leva experiência ao consumidor com o objetivo de fidelizá-lo ou ganhar a simpatia dele. O difícil é saber qual o retorno exato que esta ação traz para o patrocinador, para a marca e, claro, para as vendas.
Marcas como Coca-Cola, Petrobras, Fila e Lotto fazem parte do cenário de patrocínios no Brasil através de eventos e esportes e lutam para conseguir mensurar o retorno do investimento. Pesquisas, análises financeiras, mídia espontânea e aumento em vendas são opções sólidas para mensurar uma ação de patrocínio. A visibilidade da Coca-Cola ao patrocinar um evento musical no Nordeste faz com que as pessoas associem a marca a um momento divertido e lembrem que ela proporcionou uma experiência positiva.
Impacto para quem vê e para quem senteQuando uma marca deixa de ser uma imagem corporativa e passa a oferecer experiência e emoção, ela automaticamente começa a ser vista pelo consumidor de forma diferente e é provável que fique na mente deles por bastante tempo. “Para patrocinar um evento é melhor ter exclusividade para não ser mais uma no meio de muitas outras. O ideal é quando o nome da marca faz parte do nome do evento”, diz Paulo Sérgio Oliveira, Gerente de Marketing da Norsa, empresa de bebidas fundada pela união dos franqueados Coca-Cola da Bahia, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte.
De acordo com Paulo Sérgio, é possível até que um patrocínio gere impacto - talvez com menos intensidade - em pessoas que não participaram de um evento. Mesmo sem fazer parte da tribo, o consumidor tem noção do tamanho do evento e sabe qual é a marca patrocinadora. “Através do produto Burn (bebida energética da Coca-Cola) criamos um efeito duplo porque quem esteve no festival se divertiu e fora dele as pessoas associam a marca ao evento”, conta Oliveira em entrevista ao Mundo do Marketing.
Para mensurar o retorno que os eventos trazem para uma marca é preciso perceber como o mercado reage. De acordo com o Gerente de Marketing da Norsa, o importante é dar seqüência ao trabalho periodicamente. “É preciso haver continuidade de patrocínios para que haja consolidação na cabeça do consumidor. O departamento de Marketing tem que se programar para fazer estas ações por muito tempo”, explica.
Esporte abre um leque de opçõesOutra forma de levar experiência ao consumidor é através do patrocínio ao esporte. A paixão do torcedor pelo seu time - seja em qual modalidade for - é um ótimo álibi para vincular uma marca e torná-la admirada de forma rápida e racional. No caso do Futebol, por exemplo, o torcedor enxerga a empresa patrocinadora de seu clube com mais atenção e respeito, tornando aquela marca a primeira da lista na hora da compra.
O futebol é fonte de grande retorno para as marcas patrocinadoras no Brasil porque, independentemente do resultado dentro de campo, o torcedor admira e consome a marca em qualquer situação e as estratégias podem variar de acordo com o mercado. “Podemos patrocinar times com objetivo de desenvolver a marca em lugares com pouca penetração e, assim, entrar com força na região através de ações de ativação de patrocínio”, aponta Francisco Machado (foto), Diretor do Grupo Dass, detentor das marcas Umbro, Try-On, Kappa e Fila.
Entrar em regiões desconhecidas não é o foco da Coca-Cola, que evita se associar a eventos ou marcas em ascensão. Pelo menos no Nordeste do país, a companhia prefere estar vinculada ao que já é do conhecimento dos potenciais consumidores. “Damos preferência às empresas mais consolidadas no mercado. Não acredito que patrocinar algo em construção seja uma boa opção”, avalia Paulo Sérgio Oliveira, da Norsa. O discurso de Oliveira é embasado por João Augusto Simone, Diretor de Operações da Lotto no Brasil. “É mais interessante patrocinar um clube grande, mesmo que custe mais caro, porque traz um retorno maior”, diz.
Usar o patrocínio para introduzir a marca em novos mercados é uma estratégia comum em muitas empresas que investem no futebol brasileiro. O prestígio que a marca alcança com os torcedores de um clube acaba gerando fidelização. “Os torcedores provavelmente vão olhar para a marca patrocinadora de seu clube na hora de decidir a compra. Funciona como a estratégia do cavalo de tróia. Depois que a marca entra no mercado, se espalha sozinha”, compara Simone (foto), da Lotto.
Inteligência como estratégia de patrocínioMesmo com pouca verba disponível para investir, existem outras formas de se fazer patrocínio e obter um retorno satisfatório. Partindo do princípio de que patrocinar é mexer com aspectos intangíveis, qualquer marca tem grande oportunidade de oferecer seus serviços ou produtos de forma consistente, com reciprocidade, através da aproximação de pessoas, sensibilidade e emoção, de forma simples, barata e eficiente.
Diferente da Europa e da América do Norte, o Brasil ainda precisa se desenvolver no processo de patrocínio esportivo. Mas, através da uma boa estratégia é possível atingir o objetivo. “Se a padaria quiser se aproximar de um clube de futebol, fica difícil colocar a marca na camisa, mas é possível associar a marca ao clube fornecendo pães para todas as categorias de futebol e assim fazer a veiculação usando a marca do clube”, analisa Francisco Machado, Diretor do Grupo Dass.
Esta estratégia por parte de pequenas empresas é bastante comum na Europa e nos Estados Unidos, porém pouco utilizada no Brasil. De acordo com o executivo do Grupo Dass, existem clubes estrangeiros com diversos patrocinadores. “Os clubes são patrocinados por cerca de oitenta marcas, mas só duas delas estão nos uniformes”, garante. Estas são oportunidades que podem ser ajustadas ao mercado brasileiro sem que consumidor deixe de comprar um produto porque a marca patrocina um clube rival.
Cultura e meio-ambiente fortalecem a comunicaçãoPatrocinando diversos projetos voltados para a cultura e responsabilidade social, a Petrobras investe em cerca de mil projetos culturais como cinema, artes cênicas, música, literatura, entre outros. “A empresa busca agregar valor à reputação de sua marca com o patrocínio a projetos que valorizam e incentivam a cultura brasileira, com eventos de reflexão e preservação”, conta Eliane Costa, Gerente de Patrocínio da Petrobras.
De acordo com Eliane, o retorno das ações de patrocínio da Petrobras não é medido através de visibilidade ou retorno de mídia. “A Petrobras busca demonstrar seu compromisso com a Responsabilidade Social e com o crescimento do país”, afirma.
Apesar de ser uma forma de ressaltar a marca levando em consideração o número crescente de empresas que se preocuparem com a preservação ambiental, a estatal petrolífera tem investimentos que visam um retorno para a marca. “A manutenção da parceria com o Grupo Galpão, Grupo Corpo e Orquestra Petrobras Sinfônica, tem como objetivo obter retorno institucional e de veiculação de marca”, completa Eliane.

Hector NuÑez: ‘Wal-Mart quer investir nas classes C e D’


Junior Santos03/08/2008 - Tribuna do Norte Vinícius Albuquerque - Repórter
Impressionado com a qualidade da concorrência no setor de supermercados no Rio Grande do Norte e contente com o trabalho que sua rede vem desenvolvendo no Estado, o presidente do grupo Wal-Mart no Brasil, Hector Nuñez, saiu satisfeito de sua visita a Natal na semana passada. Atualmente, com cinco lojas na capital – duas da bandeira Hiper, duas Bompreço e uma Sam’s Club – o grupo está atento às possibilidades do mercado em expansão. Em nível nacional, eles têm como principal concorrente o Carrefour que, entre os grandes grupos atuantes em Natal, divide hoje com o Nordestão a fatia de clientes da região que mais cresce na cidade. Por isso, o cubano destaca as possibilidades de crescimento que ainda existem não só na capital, mas também no interior do estado. Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, ele fala das expectativas de investir cada vez mais na parcela de clientes compostas pela população de classe C e D. Analisa os efeitos da inflação na área de alimentos e explica as estratégias do grupo para driblar o impacto dos preços para o consumidor. Hector Nuñez assumiu a presidência do Wal-Mart em janeiro deste ano, substituindo ao espanhol Vicente Trius que assumiu as operações da empresa na Ásia. Já atuou como diretor da Hertz (do ramo de locação de automóveis), na empresa de sucos Del Valle e, mais recentemente na Coca-Cola, onde exerceu cargos de presidente da engarrafadora no Maranhão e diretor de Novos Negócios, uma posição de destaque. Antes de ser escolhido como presidente, Nuñez passou seis meses no Wal-Mart na posição de vice-presidente.Qual o motivo da sua visita ao Rio Grande do Norte?Esta é a primeira visita que eu faço ao estado como presidente do grupo Wal-Mart para conhecer um pouco mais do mercado, obviamente, visitar as lojas nossas aqui em Natal, que temos cinco lojas, três delas novas, oriundas de um investimento de R$ 70 milhões no ano passado. Vim conhecer nossos associados, as lojas, ver nossos clientes. Tivemos o prazer também de nos encontrar com a governadora (Wilma de Faria) com o prefeito de Natal (Carlos Eduardo Alves) para discutir nossos investimentos, o futuro e as possibilidades de acordo entre a nossa empresa, o estado e a cidade. E qual a avaliação que o senhor faz do mercado do Estado?Na nossa ótica, os nossos investimentos aqui foram muito bem fundamentados. Estamos muito satisfeitos com o desempenho que as nossas lojas estão tendo aqui. O desempenho e o engajamento dos associados do Wal-Mart e do Bompreço. E obviamente nossa avaliação é muito positiva. . Diante de tantos supermercados existentes hoje na cidade, o senhor acha que ainda existe espaço para a rede crescer?Absolutamente. Acho que tem espaço para crescer não só na Grande Natal, mas no interior do estado que tem cidades importantes como Mossoró, tem o lado do Seridó que é importante, todo o Vale do Açu que tem muito potencial. Acho que o Estado tem feito investimentos, um trabalho que está produzindo ao longo dos anos, dá uma possibilidade de crescimentos acelerados. Qual o orçamento do Wal-Mart para novas lojas neste ano?Neste ano, estamos investindo R$ 1,3 bilhão no Brasil para abertura de 36 lojas. Mais 118 reformas das lojas atuais, que já existem. Isso também inclui um investimento em um novo centro de distribuição. O Nordeste está bem contemplado nessas ações? Quantas lojas já temos previstas?Sim. O Nordeste está muito bem contemplado. Infelizmente, não posso dizer quantas lojas, mas posso afirmar que, historicamente, desde a nossa aquisição do grupo Bompreço, há três ou quatro anos, estamos investindo aproximadamente 50%, até um pouco mais que isso, no Nordeste.
Quantos empregos diretos o Wal-Mart gera no Brasil?Hoje nós temos mais de 72 mil funcionários diretos. No mundo todo são quase dois milhões de empregados. Existe alguma perspectiva de ampliação para a Zona Norte, onde o grupo ainda não atua, e que é a região que mais cresce hoje na capital?De fato, nós temos grandes oportunidades em toda a cidade de Natal, particularmente agora com a parte norte. O interessante do Wal-Mart para o Brasil, e para o Rio Grande do Norte também, é que a rede possui muitos e diferentes formatos que atendem diferentes populações, diferentes ocasiões de consumo. Então, hoje aqui nós temos supermercados, hipermercados e temos o clube de compras Sam’s. Ainda falta uma oportunidade para implantarmos a nossa marca Todo Dia que é um supermercado de bairro, focado na classe de menor renda. Este é um mercado pequeno de 600 metros quadrados que realmente oferece o melhor de qualidade de alimentos a preços muito acessíveis. E temos também outro formado chamado Maxxi, que é um atacado que atende pessoas jurídicas e físicas, também focado nesses mercados e nessa população de menor renda. Acredito que a Zona Norte, como também Natal, como também o Rio Grande do Norte têm capacidade para crescer mais utilizando todo o portfólio de marcas que nós temos.
O Wal-Mart está preocupado com as classes C e D?Absolutamente. Tanto é que se você olha para nossa estratégia, os nossos investimentos de hoje e de futuro serão muito mais voltados para as classes de menor renda, as classes C e D, e por isso temos esses dois formatos que falamos – Todo Dia e Maxxi – sendo pessoa física, sendo pessoa jurídica. Então, 60% da população brasileira se encontra nessa classificação. Eu acho que isso mostra uma grande oportunidade do varejo de atender essa parcela que quer, necessita e procura viver melhor.
Como o senhor vê o aumento no preço dos alimentos e as influências que isso tem trazido ao setor supermercadista? Há algum prejuízo para o grupo?Olha, o Brasil está vivendo um fenômeno global, não está vivendo um fenômeno brasileiro. E acho que tivemos as tendências (de aumento nos preços) no mês de maio e junho. Estes foram o ápice desta inflação de alimentos e eu acredito em uma estabilização um pouco mais daqui pra frente. Nós, como grupo Wal-Mart/Bompreço, trabalhamos muito para reduzir custos, ter mais eficiência, estando próximos aos nossos fornecedores, para não repassar ao máximo possível esse aumento de custos que está existindo hoje pela inflação. Mas o mercado cresce, a busca por alimentos e produtos não-alimentícios continua crescendo. Nós temos uma política muito clara de ter os preços mais baixos que nossos concorrentes todos os dias. E um exemplo disso é que a cesta básica da nossa rede está 9% mais barata que a pesquisada pelo Dieese (Departamento Interssindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) aqui em Natal. É o compromisso mesmo do grupo de ter preço baixo todos os dias. Vocês estão perseguindo o diferencial da marca própria com mais afinco?Sim. Com certeza, a marca própria faz parte da nossa estratégia de crescer e oferecer os clientes produtos de alta qualidade a um preço mais acessível. Então nós vamos conseguir continuar buscando e perseguindo o nosso crescimento nesse mercado de marca própria. E ele é uma parte importante para o nosso negócio. Nós temos em nosso catálogo mais de 5 mil itens de produtos como marca própria. O grupo Bompreço tem um cartão de crédito bastante difundido pela possibilidade de ser utilizado fora da rede de supermercados. Como o senhor avalia essa questão do crédito para os consumidores?Primeiramente, o grupo Wal-Mart não detém o cartão. Temos um acordo comercial, uma parceria muito boa, com o Unibanco que detém o cartão Hipercard. Sobre o crédito, obviamente, o acesso melhorou muito com a estabilidade econômica nos últimos anos que tem sido um instrumento fundamental no crescimento do varejo brasileiro. Lembrando que ainda é um crédito pessoal, que ainda é muito baixo no percentual do PIB, cerca de 11%. Quando se vê esse percentual diante de outros países em desenvolvimento e desenvolvidos, o Brasil ainda está muito aquém do limite possível que podemos ter como crédito ao consumidor. Quanto o cartão representa no faturamento do grupo?Ele difere por região. Eu não poderia dizer o percentual exato, mas ele é bastante significativo e importante. O Wal-Mart tem nos Estados Unidos uma parceria com hospitais e clínicas. Aqui no Brasil já existe este modelo?Ainda não temos este modelo. Os Estados Unidos têm um trabalho bem sucedido com terceiros que alugam espaços dentro de nossas lojas para oferecer um atendimento clínico a preços bastante acessíveis e com uma qualidade muito boa. No Brasil inteiro, em hiper e supermercados já temos uma galeria de outros produtos e serviços que agregam a experiência de compra dos nossos clientes. O grupo tem pretensão de entrar também no nicho do comércio eletrônico, o e-commerce?Sim. Nós anunciamos no início do ano que iríamos entrar no comércio eletrônico no segundo semestre e isso continua valendo.
Isso seria para todos os tipos de produtos vendidos?Vamos trabalhar no lado de alimentos para acesso a todos os brasileiros em território nacional. E a concorrência aqui na cidade? É boa? Temos um grupo local muito forte, o Nordestão.Muito boa! Gostosa (risos)! Conheço o Nordestão. São muito bons concorrentes, boas lojas, muito profissionais. Acho que o mercado aqui está em crescimento e a concorrência é muito leal, muito saudável. E todo mundo ganha e todo muito cresce.

ESTÁ DESEMPREGADO? PRECISANDO DE UM EMPREGO? CANSADO DE FAZER CURRICULUNS E VIAJAR PARA NATAL SEM OBTER ÊXITO?


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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Governo estabelece novas regras para call-centers



Os serviços de atendimento ao consumidor pelo telefone deverão se adequar a novas regras. As novas normas foram estabelecidas pelo Ministério da Justiça, por meio do DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, com aprovação do presidente Luís Inácio Lula da Silva, que assinou ontem o decreto, em solenidade no Palácio do Planalto. O objetivo é melhorar a qualidade nesse tipo de relacionamento entre empresas e consumidores, setor campeão de reclamações em diversos órgãos de defesa do consumidor. A nova lei atingirá as empresas nas áreas de transportes terrestres, água, energia, planos de saúde, bancos, telecomunicações e aviação civil.
Novas regras são mais rígidasEntre as novas regras, o decreto obriga as empresas a oferecer SAC 24 horas, todos os dias da semana, sem folga nos feriados, através de apenas um número de telefone, mesmo que a companhia ofereça serviços diferentes.
As companhias deverão resolver solicitações e reclamações de consumidores em até cinco dias úteis, enquanto que pedidos de cancelamento deverão ser atendidos imediatamente. Ficam proibidas ainda a veiculação de mensagens publicitárias no tempo de espera para o atendimento e a transferência da ligação para mais de um atendente. A nova lei exige também a opção de reclamação e cancelamento disponível entre as primeiras citadas em cada menu eletrônico, que também deverão sempre oferecer o contato direto com um atendente. Todas as ligações terão que ser gravadas e ter seu histórico registrado e guardado por dois anos. O consumidor que o exigir deverá recebê-lo em um período de até 72 horas. Multa pode chegar até R$ 3,2 milhõesAs empresas têm quatro meses para se adequarem às normas. O prazo inicial era de 60 dias, mas, com a pressão por parte das empresas, foi adiado para 120 dias. A partir daí, quem descumprir poderá ser autuado pelo Código de Defesa do Consumidor e pagar multas de até de R$ 3,2 milhões.
"Não víamos qualquer possibilidade de melhoria no atendimento dado ao consumidor. Há anos uma regulamentação vem sendo discutida, houve diversas audiências públicas. O mercado corporativo já estava ciente disso", conta Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste, órgão de defesa do consumidor que participou da elaboração das novas regras. Para Nelise Zymberg, diretora executiva da Zymberg Marketing Direto, o principal motivo que leva as companhias a adotarem uma falta de cuidado nos SACs é o alto custo. "Ainda existe uma cultura empresarial muito focada em produto. Gasta-se muito com propaganda e Marketing e pouco em relacionamento. As empresas precisam saber que a venda não termina quando o consumidor paga, mas sim começam", salienta. Novas regras para o telemarketing também podem surgirO decreto não aborda o tempo máximo de espera para ser atendido, uma das maiores reclamações dos consumidores. Além disso, ficaram de fora o contato feito pela internet (como e-mail ou chats) ou ainda o contato pelo telefone feito pela empresa, o chamado telemarketing. "Também já notamos um abuso nesse tipo de serviço e já vemos movimentações no governo que podem até mesmo inviabilizar a área. Acontece como nos SACs: as empresas trabalham com equipes não qualificadas, sem regras ou padronizações de atendimento estabelecidas", diz Dolci. Em reação ao anúncio do novo decreto, a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT) soltou um comunicado classificando a atitude do Ministério da Justiça como "a não mais adequada" e pede um prazo maior para atender as novas demandas, apesar de defender uma regulamentação no setor.
Já a Associação Brasileira de Marketing Direto apóia a iniciativa e diz que colaborará por meio PROBARE – Programa Brasileiro de Auto-Regulamentação do Setor de Relacionamento. O órgão, apesar de ter a ABT como uma das associações criadoras, junto com a Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente e a ABEMD, também manifestou apoio às novas medidas. Zymberg acredita que a nova lei ajudará as prestadoras de serviços de CRM: "Isso é uma conquista, meio que à força, dos consumidores. Esses 120 dias servirão para mostrar ao mercado quais empresas estão adequadas e preocupadas em atender melhor o cliente, sem perder para a concorrência", diz.

Lina Vieira ocupa a secretaria nacional da Receita Federal


Lina Vieira foi recebida por Guido Mantega após sua nomeação no cargo01/08/2008 - Tribuna do Norte . Depois de ser secretária de Tributação do Rio Grande do Norte duas vezes, coordenadora do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e superintendente da 4ª Região Fiscal da Receita Federal, Lina Vieira foi oficialmente nomeada ontem secretária nacional da Receita Federal, um dos cargos mais importantes do Ministério da Fazenda. Ela ocupa agora o lugar que era de Jorge Rachid, um dos últimos integrantes da equipe do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci que ainda permanecia no governo.Primeira mulher a ocupar o posto, Lina foi nomeada oficialmente ontem, através de nota no Diário Oficial da União (D.O.U.). Agora, ela é a autoridade máxima do órgão responsável por arrecadar impostos, fiscalizar empresas e pessoas físicas e cobrar tributos em atraso.Segundo a agência de notícias Reuters, a indicação de Lina foi do secretário-executivo do ministério, Nelson Machado. A reportagem tentou entrar em contrato com a secretária ontem, mas a assessoria de comunicação da Receita informou que ela não estava indisponível. Contudo, na imprensa nacional já circulam notícias sobre o perfil austero de Lina e suas críticas ao Supersimples (Simples Nacional), devido à ameaça de perda de arrecadação dos entes públicos. CurrículoFormada em direito pela Faculdade de Direito Mackenzie de São Paulo em 1974 e pós-graduada em direito tributário pela Escola de Administração Fazendária (Esaf), a nova secretária da Receita Federal entrou no Ministério da Fazenda em 1976 como auditora fiscal. Ela foi responsável pela Divisão de Fiscalização da Receita Federal em Natal, no Rio Grande do Norte e delegada do órgão no mesmo estado. Também coordenou o núcleo da Esaf em Natal e foi conselheira do Ministério da Fazenda no 1º e 2º Conselho de Contribuintes.Ela esteve à frente da Secretaria de Tributação do RN (SET) em dois governos: de 1995 a 1998, no do atual presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho; e de 2003 a 2007 na gestão de Wilma de Faria, quando Lina também representou o Ministério da Fazenda no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) como coordenadora das Secretarias de Fazenda, Receita, Tributação e Finanças dos Estados e do Distrito Federal. Lina deixou a SET em maio do ano passado, para se tornar superintendente da Receita Federal da 4ª Região, com sede em Recife.Rachid era o último da equipe de PalocciSão Paulo - À frente da secretaria desde o início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, Jorge Rachid era o último secretário em exercício na Fazenda nomeado pelo ex-ministro Antonio Palocci.Durante sua gestão, o recolhimento de tributos bateu recordes sucessivos em meio a um cenário de crescimento econômico. A arrecadação seguiu em alta mesmo após a derrubada da CPMF pelo Congresso em dezembro do ano passado, considerada uma das piores derrotas políticas do governo Lula.No mandato de Rachid, o Fisco tornou-se uma instituição ainda mais poderosa ao incorporar, em 2007, as estruturas de arrecadação e fiscalização do Ministério da Previdência Social e ser transformado em Receita Federal do Brasil - ou Super Receita, como ficou conhecida.