
Boa parte dos problemas do Porto de Natal, um dos mais focados pelos empresários consultados, estão próximos de uma resolução. Pelo menos é isso que se pode crer diante das expectativas do presidente da Companhia Docas do RN (Codern), Emerson Fernandes.Um dos maiores entraves para o crescimento do terminal, a relocação das famílias da comunidade do Maruim – área que pertence ao porto – está esperando somente que as eleições passem para chegar à etapa de licitação das obras. Com a ampliação, Emerson diz que a negociação junto às empresas de cabotagem (transporte dentro do país) será mais fácil, tendo em vista que hoje não há espaço suficiente para armazenagem de cargas. A dragagem, também considerada essencial, tem licitação prevista para o próximo mês, via governo federal. Com o Rio Potengi mais fundo na área de acesso ao porto – a profundidade será aumentada dos atuais 10 metros para 12,5 metros – navios mais pesados e mais extensos poderão entrar no terminal. Entre outros investimentos, ele também cita a pavimentação do porto, que está sendo executada. Outro serviço para melhoria da estrutura é o aumento do número de tomadas para contêineres: eram 170, já são 250 e, ao fim das obras, serão 340.Presidente da Fiern comenta dadosPara o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Flávio Azevedo, as parcerias público-privadas e as concessões são a única saída para resolver os problemas crônicos de infra-estrutura enfrentados no país e no RN. “Nas áreas de infra-estrutura em que o governo reconheceu sua incapacidade de gestão, há sucesso”, disse ele, referindo-se a serviços como distribuição de energia e telefonia. “Não adianta excesso de nacionalismo quando o governo não tem dinheiro para construir e para manter os empreendimentos de infra-estrutura que precisamos”. Contudo, o presidente da Fiern defende que a mão pública continue pesando sobre a regulação e a fiscalização. Ele destacou ainda que os gestores públicos precisam entender que políticas públicas refletem anseios da sociedade, que permanecem, e não de quem está à frente do poder público, que é transitório.Já na área de qualificação, Flávio admite que a classe empresarial deixou lacunas. Ele explica que esse é um ponto em que não se pode esperar do governo sequer para a educação básica. É aí onde entram as instituições empresariais – em especial o Sistema S, no qual o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, gerido pela Fiern, está inserido. “Deveríamos ter previsto que existiria, a curto prazo, caso o país continuasse crescendo, uma enorme demanda de pessoas qualificadas”, diz o presidente da Fiern. Ele coloca que o investimento em qualificação deve estar entre as principais metas. “É uma missão, que nós, dirigentes institucionais, devemos ter de forma prioritária”.Bate PapoAdriana Benevides - ConsultoraComo a senhora analisa o comportamento do setor em geral?O que podemos afirmar de uma maneira geral é que as indústrias estão em níveis de excelência de gestão impressionantes, talvez porque estão cada vez mais conscientes de que atingir altos índices de competitividade necessários no mundo global de hoje, depende em grande parte dos seus modelos de gestão, dos seus processos produtivos em busca da excelência nos seus produtos. Não esperando ou culpando fatores externos pela sua eficácia ou ineficácia.
As nossas empresas estão bem preparadas para enfrentar essa competitividade global?É bem verdade que o nosso universo maior na pesquisa foram empresas de grande porte e que por isso com maior poder de informação, conhecimento, conseqüentemente, maior capacidade de resposta, por terem acesso a ferramentas de gestão que possibilitam um aperfeiçoamento constante e com isso maior competitividade. Temos aqui empresas que competem de igual para igual no mundo todo, com modelos de gestão dignos de benchmark, ou seja de serem “copiados”, sejam nos seus processos de produção, na análise de lançamento de novos produtos, em pesquisas de mercado em busca de posicionamentos corretos, na forma como analisam seus processos logísticos, dentre tantos outros.
As nossas empresas estão bem preparadas para enfrentar essa competitividade global?É bem verdade que o nosso universo maior na pesquisa foram empresas de grande porte e que por isso com maior poder de informação, conhecimento, conseqüentemente, maior capacidade de resposta, por terem acesso a ferramentas de gestão que possibilitam um aperfeiçoamento constante e com isso maior competitividade. Temos aqui empresas que competem de igual para igual no mundo todo, com modelos de gestão dignos de benchmark, ou seja de serem “copiados”, sejam nos seus processos de produção, na análise de lançamento de novos produtos, em pesquisas de mercado em busca de posicionamentos corretos, na forma como analisam seus processos logísticos, dentre tantos outros.

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